Capítulo 39 - A primeira dos fantasmas

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Olá venerável! Com um atrasinho, mas cheguei com capítulo novo de Pétalas de Akayama 2!

Desculpem a demora, as humanas simplesmente esqueceram de colocar o despertador no inferno para que eu despertasse das sombras e fosse entregar mais uma parte dessa história para vocês.

A notícia boa é que isso aconteceu porque elas estavam ocupadas demais fazendo a revelação de capa do livro 2 FÍSICO... Vocês podem conferir no instagram delas: bethahell.

Bom, vamos ao capítulo? Esse é bem importante!

No capítulo anterior...

Tetsurou e Akeshi finalmente conversam e o curandeiro tenta matá-lo, mas mesmo com a vantagem temporal, Tetsurou recua. Akeshi tenta avisar que Zen é perigoso e que Tetsurou não deveria libertá-lo das amarras das cordas.

 Akeshi tenta avisar que Zen é perigoso e que Tetsurou não deveria libertá-lo das amarras das cordas

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Akeshi se ajeitou na almofada, indicando o lugar vazio à sua frente, soltando o ar com certo pesar. Tetsurou aquiesceu, se aproximou com cautela e sentou no lugar indicado. Uma das serviçais de Akeshi entrou no aposento, carregando uma bandeja. Ela a colocou entre os dois e se retirou.

Mesmo com medo do que poderia ser, Tetsurou baixou a cabeça.

Seus olhos se arregalaram.

Na bandeja, havia uma presilha de cabelo sobre uma pequena almofada. A presilha continha uma flor exuberante, com as pétalas bem abertas. Um cravo branco, com as pontas num misto de roxo e vermelho. Aquele era... o Cravo Solar?

E o que era aquela joia esverdeada em forma de gancho que cintilava no estigma da flor?

Uma mão irrompeu a visão de Tetsurou; Akeshi havia apanhado a presilha e esfregou o polegar na joia.

— Se eu apenas contasse, você não acreditaria em mim, Tetsurou. Então vou mostrar.

Os pulsos do curandeiro foram amarrados por uma corda firme, igual à que prendera Yusuke e Zen de ponta-cabeça. Os olhos dele se fecharam em compreensão. A corda era firme demais; ele nem tentou soltar-se. Apenas buscou explicações no rosto de seu anfitrião, cuja esclera estava ainda mais preta.

— Me desculpe por isso. — Akeshi baixou a cabeça. — É uma medida de segurança para seu espírito não se perder. Eu sempre tomo precauções.

Tetsurou piscou, atônito.

— Meu espírito...?

O mundo ao redor se distorceu e, antes que ele pudesse terminar a frase, os dois se encontraram em um cenário completamente diferente. Tetsurou respirou fundo, até seus sentidos se acostumarem com a mudança: estava de pé, em frente a uma cabana humilde, o telhado coberto de palha e um tecido grosso usado para tapar a passagem da luz do sol. Não havia o peso da gravidade, era como se pudesse voar. A corda que o ligava a Akeshi o restringia completamente, era o único contato que poderia fazer – todo o resto era intocável. Ao notar isso, os sons do ambiente o atingiram.

Pétalas de Akayama [PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora