The Milkman (Tradução pt/br)

𝑉𝐼𝐼𝐼 - 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜.

「𝐹𝑟𝑎𝑛𝑐𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑣」

Finalmente era sábado... mas isso não significava que eu poderia passar o dia todo na cama sem fazer nada. Acordei de manhã depois de ter problemas para dormir novamente e fui até a cozinha para fazer meu café de sempre e talvez um pequeno café da manhã, esse pensamento veio apenas para abrir a porta da geladeira e descobrir que estava praticamente vazia. O fato de nunca ter verificado as datas de validade dos produtos também não ajudou.

Sabendo que teria que ir ao supermercado hoje, apenas me contentei com meu café e comi um muffin, apesar de desejar algo como bacon e ovos no café da manhã... que eu não tinha em casa.

Na hora do almoço, coloquei roupas casuais, calcei os sapatos e coloquei a lista de compras nos bolsos, pronto para sair. Peguei as chaves do carro e saí do apartamento, fechando e trancando a porta atrás de mim antes de caminhar pelo corredor em direção à escada. Desci as escadas até chegar ao primeiro andar e saí do prédio, caminhando até meu carro. Destranquei as portas do meu veículo e entrei, ligando o motor logo após me sentir confortável no banco do motorista.

O supermercado não ficava tão longe do prédio, então a viagem não foi muito longa, o que foi totalmente perfeito, pois eu estava cansado de dirigir a semana inteira e precisava de uma folga. Ao chegar lá, parei o carro e desci, entrando na loja e pegando minha lista, já sem lembrar o que precisava comprar.

Caminhando silenciosamente pelos corredores e examinando cada prateleira, procurando a marca de pão que costumava comprar, ouvi uma voz familiar chamar meu nome.

《Francis! Fazendo suas compras também, pelo que vejo. 》 A voz de Nancy soou em meus ouvidos.

Olhando na direção de onde veio a voz, vi Nancy sorrindo para mim. Ela provavelmente estava aqui para fazer a mesma coisa que eu, então não questionei muito.

《 Mmm... oi, Nancy. 》 Eu disse a ela, olhando para as prateleiras e tirando um saco de pão.

Ela realmente não disse nada depois disso e me deixou fazer minhas compras enquanto ela fazia as dela. Porém, os acontecimentos de ontem inundaram minha mente e de repente senti a necessidade de me desculpar por ter duvidado tanto dela desde o primeiro dia em que ela se mudou. Assim que tive tudo que precisava, fui até o balcão onde pagaria o itens que comprei e encontrei Nancy novamente. Tomando isso como minha chance de me desculpar adequadamente, eu hesitantemente bati em seu ombro para ela se virar.

《 Hmm? 》 Nancy se virou com curiosidade ao sentir o tapinha em seu ombro. Vendo que era eu, ela pareceu confusa, mas sorriu.

《 Escute, sinto muito por, uh... ontem. Suspeito muito de todos no prédio. 》 Eu disse a ela, esfregando a nuca e evitando o contato visual, envergonhado.

Eu a ouvi rir. «Oh, não se preocupe com isso! Entendi, acho que deveria me desculpar também. Eu não deveria ter acusado você de ser um sósia em primeiro lugar. »Nancy disse, parecendo igualmente envergonhada ao pensar nos acontecimentos de ontem.

《 Sim... bem, contanto que não comecemos a ser vizinhos em más condições, acho que vai ficar tudo bem. 》 Eu disse, uma sugestão de um pequeno sorriso aparecendo em meu rosto cansado.

Nancy sorriu também, parecendo aliviada, provavelmente porque estava feliz por não sermos vizinhos que apenas se odiavam.

《 Com licença, senhora. 》 A voz do caixa interrompeu nossa conversa.

Nancy se virou e olhou para o caixa, os itens que ela havia comprado já colocados em uma sacola.

os itens que ela comprou já foram colocados em uma sacola.

《 Ah, certo. Aqui está... 》 Nancy disse com um sorriso, entregando ao caixa o dinheiro do que ela comprou.

Olhei para ela enquanto ela pagava e também enquanto ela se afastava do supermercado.

Então eu mesmo entreguei o dinheiro ao caixa pelo que comprei e saí também, colocando a sacola cheia de mantimentos no banco de trás do carro antes de entrar, recostando-me no banco do motorista e ligando o carro para dirija de volta para o prédio de apartamentos.

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