The Milkman (Tradução pt/br)

𝑋𝑋𝑋𝐼𝐼𝐼 - 𝑀𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟-𝑚𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜.

「𝑁𝑎𝑛𝑐𝑦'𝑠 𝑝𝑜𝑣」

Enquanto Henry estava sendo repreendido por seu chefe, Francis e eu decidimos voltar juntos para seu apartamento. No elevador, estava quase todo silencioso enquanto estávamos um ao lado do outro, nossos braços pressionados um contra o outro enquanto Alf e Rafttellyn Cappuccin estavam no elevador também. Era sempre a mesma coisa, no momento em que outra pessoa entrava no elevador, Francis ficava o mais próximo possível de mim. Eu não tinha certeza se era para dar espaço ao outro ou se ele simplesmente não queria que os outros o tocassem de forma alguma, mas eu gostava de tê-lo por perto, então não disse nada.

De volta ao seu apartamento, observei enquanto ele tirava o chapéu de leiteiro e o colocava sobre o balcão, passando a mão pelo cabelo bagunçado para arrumá-lo o máximo que podia.

《 Nada de interessante aconteceu no seu trabalho? 》 Perguntei, curiosa para saber se ele havia encontrado sósias novamente ou se sua conversa com o Sr. Afton foi tão longa quanto em dias alternados...

Francis balançou a cabeça e olhou para mim enquanto se dirigia ao quarto para tirar o uniforme, sem se preocupar em fechar a porta.

《Estava bastante calmo hoje. O bairro estava tranquilo. 》 Eu o ouvi dizer enquanto desabotoava a camisa e tirava a gravata borboleta.

Encostei-me na porta enquanto ele falava, balançando a cabeça lentamente. 《Pelo menos você não se colocou em perigo, ao contrário de outros dias. 》 eu disse, fazendo com que uma risada escapasse da boca de Francis.

《Voltei inteiro! 》Ele disse, sorrindo para mim enquanto pegava sua outra camisa, antes de vestir as calças e desabotoar o cinto.

《Você está com fome de alguma coisa? Achei que poderia fazer um macarrão hoje à noite.. 》 sugeri, esperando uma resposta de Francis para saber se deveria começar agora ou esperar.

《Sim, macarrão parece bom. Mas o que quer que você cozinhe, eu comerei sem pensar duas vezes. 》 Francis respondeu, me lançando mais um sorriso.

Eu não pude deixar de sorrir de volta para ele, amando o quão doce e amoroso ele poderia ser, apesar do cansaço que o tomava todos os dias depois do trabalho. Com isso, fui vesti-lo antes de vestir as calças e desabotoar o cinto.

《 Você está com fome de alguma coisa? Achei que poderia fazer um macarrão hoje à noite.. 》 sugeri, esperando uma resposta de Francis para saber se deveria começar agora ou esperar.

《 Sim, macarrão parece bom. Mas o que quer que você cozinhe, eu comerei sem pensar duas vezes. 》 Francis respondeu, me lançando mais um sorriso.

Eu não pude deixar de sorrir de volta para ele, amando o quão doce e amoroso ele poderia ser, apesar do cansaço que o tomava todos os dias depois do trabalho. Com isso, fui e entrei na cozinha para preparar o jantar desta noite, meu estômago já roncando com a ideia de comer uma das minhas refeições favoritas novamente.

「Á noite」

Depois de comer, Francis e eu passamos o resto da noite conversando até que, finalmente, Francis apontou a hora, e nós dois fomos escovar os dentes e dormir. O tempo parecia passar muito rápido... mas felizmente, mesmo que tivéssemos ficado acordados por mais tempo, Francis não trabalharia amanhã, e eu também não tinha nada planejado, então poderíamos ter dormido até mais tarde. Ambos estavam deitados na cama e eu olhei para Francis. Ele estava dormindo... e ao vislumbrar o despertador em sua mesinha de cabeceira, percebi a hora.

00h18

Já passava da meia-noite e eu ainda estava ali deitada com os olhos bem abertos, olhando para o teto vazio. Normalmente, adormeço sem problemas. Mas não esta noite. Algo estava me mantendo acordada e eu não conseguia identificar o que era até ouvir alguma coisa.

Barulhos estranhos... passos e murmúrios vindos de cima. Não do corredor do lado de fora do apartamento... não, de cima. Isso me lembrou dos barulhos que ouvi naquele dia, quando o elevador me levou para outro lugar.

Os ruídos vinham do... teto? Por mais que eu adorasse me convencer de que o que ouvia eram apenas ratos correndo por aí, os sussurros me diziam o contrário. Isso causou arrepios na minha espinha e suor frio se formou na minha testa. Não ousei fechar os olhos com medo de que algo acontecesse... devo acordar Francis? Não... com a insônia dele, é melhor deixá-lo dormir enquanto pode.

Me revirei na cama, tentando bloquear os barulhos com um travesseiro, mas mesmo assim ainda conseguia ouvir, e isso me assustou... Os sussurros eram inaudíveis, mas aos poucos foram ficando mais alto, pois eram o único ruído em que eu parecia ser capaz de me concentrar. Quase parecia que duas ou mais pessoas se comunicavam... conversando juntas. De tudo o que foi dito, só consegui distinguir uma única palavra...

"Amanhã"

Amanhã? O que havia amanhã? Isso foi algum tipo de aviso, ou talvez eu estivesse enlouquecendo...? Felizmente, não foi nenhuma dessas opções. As horas passaram e a última coisa que me lembro foi de olhar para o despertador que marcava 3h33 antes de finalmente fechar os olhos.

...