Era uma manhã de nevoeiro igual a tantas outras.
Na região de Sintra todos sabem que este é um fenómeno normal. Mesmo em pleno Verão os dias amanhecem assim, para depois de poucas horas se transformarem em dias ensolarados e quentes.
Na quinta dos aciprestes, pertença da família Caldas, andava tudo numa fona.
Era um tanto de montar tendas, retirar e colocar vasos, instalar iluminação e outros.
Bárbara, a única neta dos Caldas ia ter a sua festa de aniversário nesse final de semana.
A Jovem completava 14 anos e desejava comemorá-los em grande.
Por ser a unica neta, recebia os mimos de todos. Dos avós principalmente que não lhe negavam nada.
Os Caldas eram compostos por: Laurinha, assim era carinhosamente tratada por todos, Rafael, homem bom, mas exigente, Raffaela, a filha e Rodolffo o filho.
Raffaela era casada com Vítor e eram pais de Bárbara.
Rodolffo era viúvo e sem filhos.
Raffaela e Vítor assim como Bárbara viviam em Cascais de segunda a sexta. Aproveitavam para passar os finais de semana na quinta uma vez que estavam relativamente perto.
Rodolffo vivia em Lisboa, mas há muito que se mudou para a quinta.
Numa das viagens entre Sintra e Lisboa, a esposa perdeu a vida. Em plena marginal o carro onde ela seguia, foi abalroado por outro carro em despiste e do acidente resultou a sua morte.
Rodolffo sofreu muito e resolveu ficar a viver com os pais.. A casa em Lisboa trazia-lhe muitas recordações de Luz.Os preparativos para a festa decorriam a bom ritmo.
As mesas estavam a preparar-se para receber os arranjos de flores, a àrea infantil estava pronta e os doces estavam a chegar.
Na cozinha externa da casa grande, várias cozinheiras preparavam muitas iguarias que Bárbara apreciava. Os doces tinham sido encomendados a uma confeiteira, assim como o bolo de anos.
Rodolffo saiu de casa para fazer o que lhe dava satisfação. Andar de bicicleta.
Era normal encontrá-lo pelos trilhos do Parque Natural Sintra-Cascais.
Ele não estava com disposição para festas, então decidiu sair bem cedo para aproveitar a manhã.
Foi até ao Cabo da Roca onde grupos de motards são sempre presentes.
Os convidados começavam a chegar. Raffaela e Vítor faziam as honras da casa para com os mais velhos enquanto Bárbara deixava os mais jovens à vontade.
Rafael tratava carinhosamente dos vinhos e outras bebidas bem como dos charutos que mais tarde pretendia oferecer aos mais velhos.
Lá fora no jardim já se abriam as tendas e os chapéus de sol. Por esta altura o sol já estava a pino e já aquecia bastante.
Muitos dos jovens já estavam a aproveitar para se refrescar na piscina.
Laurinha estava preocupada com a demora dos doces. A última comunicação que teve com a confeiteira já tinha sido há bastante tempo e agora o telefone não dá qualquer sinal.
N/A
Esta história vai passar-se exclusivamente em Portugal. Vou tentar escrever no nosso Português. Se por acaso alguma palavra for ofensiva para vós, por favor desculpem-me. De igual modo se não entenderem o significado sintam-se à vontade para perguntar.
Obrigada
VOCÊ ESTÁ LENDO
Depois da tormenta
Fanfiction...onde houver escuridão, que se faça luz, onde houver ódio, que renasça o amor...