Ivy Duerre, filha da mais famosa Emma Watson. Nascida em Paris, França, Ivy é uma atriz e lutadora de boxe aos 16 anos.
Uma garota muito estudiosa e curiosa assim como a mãe, que então decide fazer um intercâmbio para Atlanta, aproveitando o fato...
Oii amores, mais um capítulo para vcs❤️ Meta: 30 votos e 10 comentários Espero que gostem desse capítulo, talvez eu demore um pouco pro proximo ⚠️ALERTA⚠️
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FLASHBACK
Eu nunca fui uma pessoa de ter medo das coisas...até o começo desse namoro.
Oliver me chamou pra sair novamente, mas das últimas 6 vezes nenhuma acabou bem. Minha mãe desconfia (ela deve saber) do que acontece, mas eu nunca disse ao exato para ela, não só por medo, mas para não preocupa-la tanto.
- Oi, está linda hoje- Oliver diz me segurando pela cintura. Que nojo.
- Obrigada- Digo seco e ele logo da um aperto muito forte em mim.
- Não seja grossa comigo, idiota!- Ele diz e eu o olho.
- Não me chama assim!
- Vai me bater? Vem! Não consegue mesmo, você é uma fraca insuportável!- Ele diz. Eu sabia que ele só estava comigo por fama e dinheiro, mas não tinha coragem de denuncia-lo.
- Vamos logo!- Ele diz me agarrando e me puxando- Meus olhos ficam cheios d'água mas tento esconder para ele não me xingar ou coisas assim.
- ENGOLE ESSE CHORO!- Ele diz socando o volante no farol e agarrando meu ombro.
- ENGOLE A PORRA DESSE CHORO!- Ele gritava agressivamente comigo. Eu só queria gritar de volta, mas minha voz não saia. Ele se tornava um monstro quando ficava bravo.
Paro de chorar e tento ignorar ao máximo a sua agressividade, o que obviamente não dava certo. Ele dirige rápido até o restaurante e estacionamos em frente.
Fizemos o pedido e quase não conversávamos.
- Vai ficar quieta agora? Nem sei por que ainda estou com você.
- Pode ter certeza que por minha vontade não é- Digo baixo e reviro os olhos, mas o mesmo escuta.
- Como é? Olha aqui garota, eu só não te dou uma lição aqui por que tá cheio de gente, mas se controla!- Ele me agarra pelo pulso.
- Me solta!- Digo e ele aperta- ME SOLTA SEU IDIOTA- Grito e todos acabam olhando. Saio correndo do restaurante com a intenção de fugir o que não da certo. Logo Oliver me alcançou e me jogou dentro do carro com toda a força e brutalidade.
- EU MANDEI SE COMPORTAR- Ele diz e desconta um tapa no meu rosto. Minhas lagrimas já não se seguravam mais.
- EU AVISEI! EU AVISEI- Ele dizia batendo no volante com força e eu me abraçava tentando achar algum tipo de conforto e calma em mim mesma.
Chegamos na sua casa e foi ai que percebi que meu pesadelo começava. Ele me puxa para fora do carro me jogando na parede de pedra o que obviamente ia me deixar roxa depois. Ele destranca a porta e me empurra para dentro de casa me fazendo tropeçar e cair.
- LEVANTA!- Ele gritava e me puxava enquanto eu só sabia chorar e pedir para o mesmo parar.
- NÃO ERA ATENÇÃO QUE VOCÊ QUERIA SUA IDIOTA? NÃO ERA ATENÇÃO? AGORA VOCÊ TEM!- Ele dizia descontando cada vez mais e mais tapas em mim, socos e tudo que ele podia.
Minha visão chegava a ficar embaçada. Posso ver o mesmo tirar meu vestido e eu somente conseguia implorar para que ele não fizesse aquilo.
- Para- Dizia chorando de dor e medo- Por favor!
- Fica quieta! Agora você vai ter o que merece!- Ele dizia me segurando enquanto eu gritava de dor e medo.
Nada mais passava pela minha cabeça. Tentava suportar aquela dor insuportável e nojenta. Queria vomitar, gritar, chorar e ir embora dali. O mesmo se divertia enquanto eu sofria. Aos poucos vou perdendo a audição e minha visão fica preta até meu momento de paz chegar e eu dormir.
Acordo com meu corpo todo dolorido e machucado. Olho para o lado e ele estava dormindo com remédios em cima dele e bebidas ao lado.
Vesti minhas roupas apressadamente e ansiosa para sair logo daquele inferno que ele chama de casa. Saio correndo com meus sapatos na mão enquanto chorava. Passava nas ruas e quase era atropelada diversas vezes até um carro parar quando eu caio acidentalmente na sua frente.
- Ivy? IVY!- Escuto a voz familiar. Alex.
- Tio- Dizia chorando e abraçando o mesmo- lI a recommencé! Sors-moi d'ici (ele fez de novo! Me tira daqui!)
Chegamos em casa, tomo um banho e me deito na cama me cobrindo. Me sentia tão mal, nojenta por ter deixado isso acontecer, por não conseguir denunciar aquilo!
- Meu amor!- Minha mãe diz entrando no quarto. Ela se senta ao meu lado.
- Filha você vai contar isso a polícia! Sabe que somente o meu depoimento não deu certo! Eu vou estar com você!- Ela diz me fazendo carinho. Depois de muita conversa fomos a delegacia. Nunca pensei que poucos minutos e simples perguntas iam ser tão sofridas como foram agora.
- Ele não chega mais perto de você ok?- Meu tio diz me abraçando de lado e podia me sentir segura com ele aqui.
