♠️Planos II♠️

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Na minha sala executiva, eu olho a minha lousa branca, nela está o passo a passo sobre como eu vou conseguir os meus objetivos de como derrubar a Bonten, minha inimiga que vem atrapalhando os meus negócios. A Bonten tem sido uma pedra no meu sapato, há muito tempo, ela é uma máfia que se julga acima de tudo e de todos. Mas agora é a minha vez de virar o jogo.

O alvo é o Sanzu, que eu ainda não sei qual é a sua funcionalidade na máfia. E se eu quiser derrubar a Bonten, preciso começar por ele.

Meu plano é audacioso, mas tenho certeza que vai funcionar. Vou esperar pelo momento certo, quando o Sanzu estiver vulnerável, e então vou agir. Não será fácil sequestrar um membro de uma máfia tão poderosa, mas estou disposto a correr o risco.

Quando tudo estiver pronto, quando todas as peças estiverem no lugar, vou fazer o meu movimento. E a Bonten nunca mais será a mesma.

— Muto? — pergunta Shion ao entrar na sala.

— Já disse que antes de entrar, bata na porta!

— Me desculpe, mas é urgente. — ele diz e entra na sala, e me entrega uma pasta.

Pego a pasta e abro, vendo fotos do Porto da Bonten, onde alguns membros estão colocando cargas e mais cargas em contêineres no navio.

— Eles estão até agora encarregando o navio. — diz Shion. — Devemos fazer algo?

— Sim. — falo com um sorriso no rosto. — Ataquem.

— Estão sentindo esse cheiro? — falo com um sorriso no rosto

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— Estão sentindo esse cheiro? — falo com um sorriso no rosto. — Cheirinho de dinheiro que vai cair na nossa conta.

— Pensei que você ia falar do cheiro das drogas. — brinca Rindou rindo.

— Também, mas o cheiro do dinheiro é melhor. — falo e solto uma risada.

Eu e os irmãos Haitani estamos monitorando todo o movimento do nosso navio que está carregado de armas e drogas, que vai ser levado para fora, em Los Angeles, após nós conseguir contrato com um mafioso de lá que nos pagará muito bem pelo transporte.

Está tudo indo bem, em um silêncio sepulcral, quando de repente, o alarme de invasão é acionado.

— Que porra é essa? — pergunta Ran.

— Eu não sei. — falo e olho para os lados e quando eu olho para um ponto alto, onde os nossos atiradores ficam, meu corpo gela pois eu vejo eles caírem de lá de cima. — PORRA!

Um tiroteio se inicia, os Haitani e eu nos escondemos atrás de um contêiner e carregamos as nossas armas, atirando nos nossos inimigos.

— Deve ser os filhos da puta da Akuma! — grita Rindou. — Esses filhos da puta não brincam em serviço.

— Temos que proteger o navio! — diz Ran.

— Eu cuido disso. — falo e me levanto, indo correndo até o navio.

Me desvio dos tiros e entro no navio, subo as escadas rapidamente e vou até onde o capitão do está e eu ordeno que eles deixam o porto, por mais que ainda falte três contêineres.

— Senhor, a carga não está completa.

— Ou é assim ou saímos no prejuízo de 12 milhões de ienes! Vai logo!

O capitão mesmo hesitante faz o que eu mando, deixo a cabine e desço as escadas, matando os inimigos que estão ali espalhados pelo navio.

— Ótimo, o Steve Kröller vai receber a carga com defuntos! — falo e deixo uma risada escapar.

O tiroteio no navio não para, e eu começo a ficar preocupado, afinal o navio está se afastando da plataforma e eu fico cada vez mais distante da terra firme. Tento mandar rádio para os Haitani mas eles não respondem.

— Droga! — falo enquanto saio correndo.

Não tenho outra saída a fazer, se não pular do navio e nadar até a plataforma.

Vou correndo até a popa do navio e assim que eu chego na ponta, prendo a minha respiração e pulo.

Água gelada me cobre por completo, olho para baixo e tudo que eu vejo é um breu preto, o que faz atacar a minha talassofobia. Olho para cima e começo nadar até a superfície que está distante de mim.

Assim que chego na superfície, começo a nadar até a plataforma, porém antes mesmo de eu chegar ali, um barco em alta velocidade passa do meu lado e me pega como se eu fosse uma presa.

— ME LARGA! — falo enquanto tento me soltar dos braços daquele homem.

— Chefe, ele está aqui. — fala o homem e em seguida um homem bem vestido de terno e mascarado aparece.

Ele caminha até a mim, ergue o meu queixo e diz:

— Que bom te ver de novo, Sanzu.

Meu corpo gela ao ouvir aquela voz grave e rouca. Não pode ser. O homem sorri, acaricia o meu rosto e em seguida aperta a minha mandíbula.

— É só uma picadinha. — ele diz e me mostra uma seringa.

O homem que me segura, coloca mais força e segura o meu braço direito, o mascarado rasga a manga da minha camisa e aplica a injeção em mim.

Sinto uma forte ardência de início e o meu corpo em questão de alguns minutos fica mole.

O mascarado me pega no colo e caminha, indo a algum lugar do qual eu não faço a mínima ideia. Meu corpo balança como um boneco de pano e eu sinto sono conforme meu corpo se balança.

Tento saber onde eu estou, e tudo que eu vejo é um local todo branco. Sou colocado em algo gelado, sinto minhas roupas sendo retiradas e em seguida sinto uma água morna em meu corpo.

— Vou cuidar de você. — diz o homem.

Meu corpo é tocado e lavado por aquele homem cuja identidade é oculta. Depois da sessão no lugar que eu acho ser uma banheira eu sou tirado dali e envolto em um tecido branco macio, cogito ser uma toalha.

O que acontece depois eu não faço a mínima ideia, pois tudo que eu vejo, na verdade a última coisa que eu vejo é o teto branco com um pequeno lustre no centro, que balança conforme o barco de mexe.

Minha cabeça dói muito e eu sinto um zumbido no ouvido, fecho os olhos lentamente e me entrego a inconsciência.

Fogo Cruzado (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora