Ao despertar, coço os meus olhos e me sento na cama que é incrivelmente macia. Meus olhos se abrem e se deparam com um cenário sombrio e desconhecido. O ambiente era claustrofobicamente escuro, iluminado apenas pela luz natural de uma janela alta e estreita.
A minha mente, ainda turva, luta para assimilar o que estava acontecendo. Mas então, logo entendo o que tinha acontecido: eu tinha sido sequestrado. E provavelmente deveria ter sido pela máfia inimiga Akuma.
Me levanto da cama e caminho pelo quarto, tentando encontrar alguma saída ou algo que eu possa usar como arma para me defender de qualquer perigo que seja. Mas, não encontro nada e ao perceber bem, noto que o meu terno roxo não veste mais o meu corpo. Agora eu visto uma calça preta e uma camiseta branca sem estampa.
— Filhos da puta. — resmungo baixo e em seguida a porta do quarto onde eu estou se abre, revelando três homens, todos bem vestidos com ternos.
— Vejo que a princesinha da Bonten acordou. — fala um dos homens.
— Como vocês tiveram essa audácia? — questiono sério.
— Eu que te pergunto: como que você e a sua máfia teve a audácia de mexer com os nossos negócios, hm? — pergunta o outro homem e se aproxima de mim.
Por mais que seja impossível de eu conseguir lutar contra aqueles homens, pois eu me encontro em desvantagem afinal eu não possuo reforços e muito menos alguma arma, eu decido encarar e lutar.
Sou cercado por eles e em seguida começa uma luta, decido atacar o homem que está de costas para mim, afinal nunca se deve dar as costas para o seu inimigo. Uma luta frenética se inicia entre nós dois, chutes, socos e outros golpes são perceptíveis, mas, eu consigo neutraliza-lo, partindo em seguida para o segundo, conseguindo mais um sucesso.
Por último só me resta um deles, um maior e forte, porém mesmo assim ele não é capaz de me intimidar, vou logo para cima dele sem medo algum.
— Você é muito corajoso. — diz o homem.
— Não tenho tempo para temer. — falo sério.
Ele ri e uma batalha se inicia, dano início a uma séria de golpes, que fazem sangue voar pelos ares e escorrer em nossos narizes e mãos. Ele é forte, porém possui as suas fraquezas, sendo um delas a falta de agilidade, algo que eu possuo bem facilmente.
Quando consigo neutraliza-lo, pega a sua arma que está em seu coldre e um chaveiro com as chaves e saio correndo dali, desesperado procurando por uma saída e torcendo para que eu não tenha surpresas ou inimigos no meio do caminho, e eu agradeço mentalmente por não ter.
Dou de cara com uma porta de ferro, olho a sua fechadura e tento achar uma chave que seja parecida com aquela fechadura, entre as 15 chaves, a sétima se mostrou a mais próxima. Escolho ela e a coloco na fechadura, giro ela e escuto o som dela se destrancando o que me faz sorrir.
Saio correndo e vejo que eu estou em um lugar deserto, sem sinal de pessoas ou carros. Olho a minha volta e vejo uma moto, subo nela e a ligo pelo contato direto sem precisar da chave, e assim que eu ouço o som do rugido da moto abro um sorriso e saio em disparada dali, para o mais longe que eu consigo.
O vento gelado da noite bate com força contra o meu rosto e faz o meu cabelo bagunçar e voar pelos ares, meus olhos ardem devido ao fato de eu estar sem capacete. Porém esse sacrifício valeria pena, afinal eu estava vivo, e tinha fugido do meu sequestro. Acelero a moto em sua velocidade máxima e sinto minha camiseta quase sair do meu corpo, devido a força do vento.
Meu corpo se arrepia, minhas mãos tremem e meus olhos se enchem de lágrimas devido o vento, mas eu me sinto feliz, por estar vivo.
— VOCÊS DEIXARAM ELE ESCAPAR?! — falo com certa fúria.— Senhor, ele é mais forte e ágil do que imaginamos. — diz Hanma.
— EU COLOQUEI VOCÊ, SHION E O YUKI PARA ISSO E VOCÊS NÃO CONSEGUIRAM?! — falo sério. — Vocês só tinham uma tarefa a fazer... MANTER ELE AQUI, PORRA!
— Senhor, e posso explicar....
— CALA A BOCA! Eu não quero nem ouvir o que você tem a dizer. — falo e respiro fundo.
Passo a mão na testa e solto um suspiro pesado carregado de ódio. Pelo jeito Sanzu tinha mudado e aprimorado as suas habilidades de luta durante esse tempo. Pelo menos ele estava sem a sua katana, caso contrário os três patetas nem estariam aqui para contar história, pois ele teria facilmente decapitado eles.
Pelo jeito a minha tática terá que ser outra, não posso atacar diretamente como eu planejei.
— Você vai se arrepender disso, Haruchiyo.
— Sanzu, você está bem? Fiquei preocupado quando descobri que você foi sequestrado pela máfia inimiga. — diz Ran enquanto ele me oferece um copo de água.
— Estou bem, Ran. Obrigado por se preocupar. Foi uma situação intensa, mas consegui escapar. — respondo e bebo um pouco da água.
— Cara, você teve muita sorte. Essa foi por pouco. — diz Rindou.
— Sorte e um pouco de habilidade também. A luta foi intensa e a fuga frenética me deixou um pouco exausto. — falo e respiro fundo.
— Compreendo. Não é fácil enfrentar esses tipos de situações. Mas o importante é que você está aqui conosco agora. — responde Ran. — Vamos conversar com o Mikey sobre isso, e aumentar a nossa segurança. Para impedir que isso aconteça de novo.
— Sim, estou grato por estar de volta. Mas precisamos ficar atentos. Se a máfia inimiga está agindo com tanta audácia, significa que eles estão planejando algo maior. — indago e olho para ele. — A Akuma não brinca em serviço.
— Concordo. Precisamos reforçar nossa segurança e estar preparados para qualquer eventualidade. — diz Rindou e coça o seu queixo.
— Vamos redobrar nossos esforços para proteger nossa família e nossos negócios.
— Exatamente. Vamos ficar atentos e prontos para enfrentar qualquer desafio que vier pela frente.
— Mas chega de aventura por hoje, Haru. — diz Rindou. — Vamos descnsar um pouco.
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Fogo Cruzado (+16)
Fanfiction[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Em um mundo onde as máfias dominam os territórios, Muto e Sanzu se encontram em lados opostos, como inimigos implacáveis. No entanto, quando a máfia Akuma ataca os territórios da Bonten e invade sua fortaleza, Muto de...