♠︎Cap 9♠︎ Gioiello di famiglia

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Jóia familiar

No momento, eu estava em uma cafeteira, com bancos almofadados e uma janela ao lado, dando a visão alaranjada das ruas no outono.

Ruslan estava sentado à minha frente, movendo as mãos habilmente pelas teclas do notebook.

Eu tinha um capuccino entre as mãos, enquanto o encosto estrangeiro se encontrava ao meu lado. O mesmo me encarava sem pudor.

Tomei um gole do meu café e o fitei de volta.

— Tem alguma coisa na minha cara, infeliz? — Questionei.

Ele sorriu galanteador.

— Para uma coisinha tão graciosa, você tem a boca bem suja, meu bem.

Tive um tic no olho direito depois dessa.

Coisinha graciosa?!

Era só que faltava.

— Se vão se pegar procurem um quarto. — Sugeriu Ruslan.

— Nem fudendo!! — Exclamei.

— Mas, não era pra isso que iríamos para um quarto? — Indagou Alexei, com um sorriso maroto nos lábios.

As veias do meu pescoço saltaram.

Sem pensar, agarrei uma faca de mesa que tinha perto e tentei acertá-lo na jugular. Alexei agarrou meu pulso com uma só mão dessa vez.

Ruslan tirou os olhos da tela e olhou para nós.

— Você gosta de facas, né? — Perguntou.

— Não mais do que da minha jugular. — Rebateu Alexei.

Sorri escárnio.

— Se eu realmente gostasse, não estaria tentando enfiar uma faca nela. — Respondi, sorrindo.

— Está tudo bem?

Levantei o olhar para ver uma garçonete nos observando, amedrontada.

Sorri docilmente para ela, vendo suas orelhas ficarem vermelhas.

— Que nada, minha querida. — Tranquilizei-a. — Só estamos brincando, né? — Disse, dirigindo-me para Alexei.

O russo me encarou, depois sorriu.

Ainda com a mão envolta do meu pulso, ele passou o outro braço pela minha cintura e se aproximou nós dois.

Outro tic no olho.

Forcei um sorriso, enquanto a pobre mulher saía envergonhada. Vi Ruslan apertar os lábios, tentando conter um sorriso.

Se não me soltar agora... Eu vou te desmembrar, desgraçado. — Murmurei, entre dentes.

O Rurik riu e me soltou. Não antes de tirar a faca da minha mão.

Não resisti, visto que se eu continuasse com ela em mãos, não responderia por meus atos.

— Pronto. — Resmungou Ruslan.

— O quê? — Questionei.

— Escute o que vamos te dizer, ok? — Começou Ruslan. — Como afirmamos anteriormente, não fomos nós que causamos tudo isso. Isso não tem a ver com a máfia russa. É verdade que os caras que atacaram o casamento da sua irmã eram russos... Todavia, eram mercenários.

— Mercenários...?

— Exato. Eles foram pagos por alguém para fazerem aquilo.

Fiquei em silêncio por uns minutos.

𖤓𝑇ℎ𝑒 𝐿𝑜𝑚𝑏𝑎𝑟𝑑𝑖𖤓 - 𝐿'𝑖𝑛𝑖𝑧𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑟𝑜𝑣𝑖𝑛𝑎 - 𝑉𝑜𝑙.𝐼Onde histórias criam vida. Descubra agora