Jantar supresa
Eu estava cortando o pão caseiro cuidadosamente, pois ainda estava quente, quando ouvi passinhos rápidos se aproximando.
— César! — Chamou Sakura. — Bom dia!
Sakura vestia um pijama de patinho amarelo, com direito a capuz, que tinha o desenho do rosto do patinho.
— Bom dia, my flower.
Ajudei Sakura a sentar-se à mesa, e logo servi algumas fatias de pão com geleia de morango e suco do mesmo sabor.
— Obrigada!
— Se alimente bem, pra crescer bem forte!
— Certo! — Sakura mordeu uma das fatias e acabou se sujando de geleia.
Sorri um pouco e com um guardanapo limpei seu rosto. Sakura permaneceu quieta, enquanto eu limpava.
— César?
— Sim?
— Cadê o papai?
— Ainda não levantou. Ele trabalhou até tarde ontem, deve estar cansado.
— Entendo... Você vai pra faculdade quando?
— Começo amanhã.
— E volta quando?
— Pela noite estou de volta.
— Então, eu vou te esperar para jantar. — Disse, determinada.
— Não precisa. Estou bem.
— Claro que não! César não pode jantar sozinho!
Sorri com a afirmação.
— Certo, então. Conto com você!
Em seguida, um Riki meio acordado e meio dormindo apareceu.
O cabelo bagunçado e a face marcada pelo travesseiro.
Senti meu rosto queimar quando notei que ele não usava camisa alguma. Apenas uma calça moletom preta e estava descalço.
— Bom dia pra você também, papi. — Cumprimentou Sakura.
— Oh... Certo. — Murmurou.
— Papai, seja mais educado. César está aqui. — Repreendeu a pequena.
Riki me encarou por um momento. Desviei o olhar rapidamente.
— Bom dia!
— Bom dia. — Respondeu.
— Hoje fiz pão caseiro... Gostaria de café ou suco? — Perguntei, virando-me para o balcão e dando as costas para Riki.
— Café preto, por favor. — Ouvi Riki arrastar a cadeira para se sentar.
Peguei as fatias de pão que tinha deixado no balcão e coloquei café em uma caneca. Peguei o adoçante, mas quase o deixei cair quando senti um peso em meu ombro.
Riki havia apoiado o queixo em meu ombro direito e passado os braços em minha cintura.
— R-Riki?
— Não coloque muito adoçante, prefiro um pouco amargo. — Murmurou, próximo a minha orelha, a voz ainda rouca e sonolenta.
Senti meu rosto inteiro e inclusive minhas orelhas esquentarem.
— S-sim. — Fiz tudo o mais rápido possível para sair daquela situação.
Me movi para sair, porém Riki me segurou com firmeza no lugar.
Meu Deus! A criança!!!
— Riki! Por Deus, a Sakura! — Sussurrei, alarmado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𖤓𝑇ℎ𝑒 𝐿𝑜𝑚𝑏𝑎𝑟𝑑𝑖𖤓 - 𝐿'𝑖𝑛𝑖𝑧𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑟𝑜𝑣𝑖𝑛𝑎 - 𝑉𝑜𝑙.𝐼
RomanceA gloriosa família Lombardi, fundada em ouro e prata, desaba em tempos sombrios com a morte precoce de seu primogênito, Luigi Lombardi. Qual futuro você imagina para irmãos tão desamparados após a perda do irmão? O inimigo está a espreita, esperand...