♤Cap 24♤ Fantasmi della mente

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Fantasmas da mente

As palavras de Erick Fox não saiam da minha cabeça.

Será que é verdade?

César tem outra?

César não me ama mais?

Quem estava naquele quarto com ele antes de Riki?

Meu marido me abandonará por essa mulher?

NÃO! Ele não pode... Né?!

Caminhando em passos rápidos, não notei a presença de alguém mais e topei com a mesma. Só não caí porque me seguraram. Ergui o rosto, vendo Riki.

— Carina? — Ele me olhou preocupado. — Tudo bem? Você parece agitada?

Sim! Riki poderia me contar se César tem outra! Ele não mentiria para mim! Ele é apaixonado por mim, afinal!

— Eu não pareço agitada. Eu estou agitada. — Afirmei.

Riki me olhou confuso.

— Riki... Se eu te fizesse uma pergunta, você não mentiria pra mim, certo?

— Isso... Sim. — Confirmou, hesitante.

— Bom. — Murmurei. — Me diga... César tem um caso com outra mulher?

O mafioso me encarou em silêncio. Como se assimilasse minhas palavras.

Como...?

— Seja sincero. — Exigi. — César tem uma amante?

Riki me fitava boquiaberto.

— Não minta pra mim. Mesmo que ele tenha outra mulher, eu não me importo. Apenas vou dar um jeito de me livrar dela.

Sim. Eu nunca me divorciaria. Eu não posso viver sem César. E garantirei que ele nunca me abandone.

— É sério que você tá me perguntando isso...? — Questionou Riki, raiva evidente em seu tom.

O encarei em confusão.

Me diga... Em que momento ele faria isso? — Indagou. — Se a cada dia que se passa, você o sufoca ainda mais?

O que?

— Ora, por Deus, Carina. — Soltou meu amigo de infância. — Você falta apenas frequentar o banheiro junto dele! Como ele teria tempo para uma amante, se não tem tempo nem para si mesmo?!

Uma onda de culpa me atingiu.

Sufocando, como se uma serpente apertasse minha garganta, pesando como uma rocha em meu peito.

Por que? Por que eu não posso fazer do jeito certo? Por que eu não posso confiar nele?!

...

Ah, sim... Digamos que a história por trás do nosso casamento não permite.

Eu deveria deixá-lo ir, se assim ele desejar.... Mas, eu não consigo.

Estou afundando... E arrastando César comigo.

Como uma âncora pesada, o afundando. No entanto, sou tão egoísta que não consigo soltá-lo.

Eu o amo.

O amo tanto que sou incapaz de viver sem ele.

Eu não posso, eu não consigo... Eu não quero deixá-lo.

Em uma onda de desespero e culpa olhei ao redor freneticamente, enquanto um Riki muito confuso me encarava. Meus olhos pousaram na arma presa na cintura do japonês. Sem dar tempo para que ele reagisse, agarrei a arma e apontei para a minha própria cabeça.

𖤓𝑇ℎ𝑒 𝐿𝑜𝑚𝑏𝑎𝑟𝑑𝑖𖤓 - 𝐿'𝑖𝑛𝑖𝑧𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑟𝑜𝑣𝑖𝑛𝑎 - 𝑉𝑜𝑙.𝐼Onde histórias criam vida. Descubra agora