♤Cap 46♤ Mon ange

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Mon ange

Andrey havia praticamente voltado às suas atividades normais. Pelo menos, ele estava se esforçando. Tudo ficava bem se o nome de Luigi Lombardi não fosse mencionado. Eu tinha acabado de falar com os funcionários sobre a limpeza no escritório do meu irmão. Com Alexei e Ruslan na Itália, eu cuido de quase todas as obrigações. É claro, que tudo ficou mais fácil com Andrey se reerguendo.

— Sr. Anton? — Parei no meio do meu caminho para focar minha atenção em uma das funcionárias.

— Sim?

A funcionária parecia hesitar, ela tremia e suava. Arqueei a sobrancelha.

— O que foi? Fale de uma vez. — Insisti.

A mulher finalmente ergueu a cabeça, sem olhar em meu rosto.

— É que... Tem alguém querendo falar com o senhor.

— Alguém? Quem?

Depois de uns segundos, ela me respondeu, a voz trêmula.

— O-O Sr. LeBlanc... O chefe da máfia francesa está aqui, Sr. Anton.

Fitei a mulher, céptico.

Não... Não pode ser. O que aquele homem faz aqui?!

— Onde? — Questionei.

— N-Na sala de estar, senhor.

Passei por ela rapidamente e segui até o recinto indicado. Abri a porta com certa urgência. Vi que todos os funcionários suspiravam de alívio ao me ver.

— O que está fazendo aqui? — Perguntei, rudemente.

LeBlanc riu, malicioso.

— Sentiu minha falta, Mon ange?

Franzi o cenho, incomodado.

Louis LeBlanc, o atual chefe da máfia francesa. Um homem, ganancioso, cruel e manipulador. Assassino nato e um estrategista exemplar. Uma aparência de causar inveja e um lutador surreal. LeBlanc é temido por todos que um dia o conheceram. Cabelos loiros e olhos verdes esmeralda, além de ter cerca de 1,97 metros de altura.

— Saiam todos. Agora. — Ordenei.

Todos os empregados presentes apressaram-se em sair e fechar a porta atrás de mim. LeBlanc continuava sentado confortavelmente em uma poltrona cinza, com detalhes em dourado. O loiro me encarava com um sorriso ladino.

— Diga logo o que quer. — Exigi, impaciente.

O melhor era que eu resolvesse isso antes que Andrey voltasse à mansão Rurik.

LeBlanc riu, suavemente.

— Ora, Mon ange, não é nítido?

Mirei-o, irritado.

— Eu quero você, apenas. — Falou, simples.

— "Apenas"...? — Repeti, indignado. — Ficou louco?!

— "Louco", eu já sou. No entanto, sou obcecado por você. Basicamente, quero acordar com você na minha cama, todos os dias. — Anunciou.

Sorri sarcasticamente.

— Tira uma foto, imprime e põe sobre sua cama. — Argumentei. — Pronto! Resolvi seu problema! Vai embora.

O francês riu, deitando a cabeça para trás. Depois, focou seus olhos em mim.

Mon ange... — Começou, levantando-se da poltrona.

Senti meu corpo tensional, logo, entrei em alerta.

𖤓𝑇ℎ𝑒 𝐿𝑜𝑚𝑏𝑎𝑟𝑑𝑖𖤓 - 𝐿'𝑖𝑛𝑖𝑧𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑟𝑜𝑣𝑖𝑛𝑎 - 𝑉𝑜𝑙.𝐼Onde histórias criam vida. Descubra agora