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ANA FLÁVIA CASTELA

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ANA FLÁVIA CASTELA

Me olho no espelho retocando meu gloss nos lábios, e mechendo no meu cabelo, passo a mão na minha roupa e me olho mais uma vez no espelho.

-- Gabi vou te esperar lá fora - Digo pra ela na porta do banheiro.

-- Tá bom - Diz ela do outro lado.

Saio do banheiro da boate, abrindo minha bolsa e guardando meu gloss dentro dela,
como estava olhando para baixo, acabo tombando com algo duro, ou melhor, um peito duro e musculoso, o perfume amadeirado que consigo sentir de longe, me atrevo a olhar pra cima e quando olho, sinto vontade de revirar os olhos.

-- Você de novo? - Pergunto já cheia desse homem.

-- É o destino querendo nos unir, morena - Diz com um sorriso.

Tenho que admitir, ele tem um sorriso bonito.
Que isso, cala boca Ana Flávia.

-- Dá pra você se afastar? - Pergunto nervosa com a aproximação dele.

-- Por que? Tá com medo de mim, morena? - Pergunta e apeoxima o rosto do meu pescoço.

-- C-claro que não - Digo mais pra mim do que pra ele.

-- Então por que gaguejou? - Pergunta e sinto o nariz dele passando pelo meu pescoço -- Qual seu nome, morena? - Pegunta olhando nos meus olhos.

-- Não te interessa - Tiro forças de não sei da onde pra te responder.

Sinto suas mãos envolta da minha cintura e os lábios no meu pescoço, sinto ele me colocar contra a parede, descendo a mão e apalpando a minha bunda de leve, mas logo volta com a mão para a minha cintura.

-- Você cheira tão gostoso - Diz e sinto ele soltando o ar no meu pescoço, fico arrepiada na hora, sinto seu nariz passando pelo meu pescoço e ele volta olhando pra mim.

Sinto seu rosto aproximando do meu, nossos peitos colados um do outro, a respiração acelerada, totalmente entregue pra ele, coloco minhas mãos em sua nuca e puxo seus cabelos de leve, fazendo um leve carinho também e automaticamente fecho os olhos só esperando os nosso lábios juntos, sinto sua boca na minha dando um selinho de leve e quando vamos aprofundar o beijo, escuto uma voz.

-- Ana Flávia cadê você - Diz ela saindo do banheiro e me encontrando  -- Ops, não queria atrapalhar casal - Diz.

Me afasto de Gustavo na hora, ao contrário dele, que não me solta, continua com as mãos na minha cintura.

-- Dá pra me soltar? - Pergunto nervosa.

-- Claro morena - Diz com um sorrisinho e olha pra Gabi -- Me chamo Gustavo, e você é...

-- Gabriela - Diz e dá um sorriso pra ele e olha pra mim -- Vamos amiga?

-- Claro - Digo e o homem na minha frente me olha.

-- Espero te encontrar novamente para terminarmos algo que começamos - Diz pra mim.

-- No seus sonhos né meu filho - Digo pra ele.

-- Você que me aguarde - Diz e deixa um beijo rápido na minha bochecha.

Olho brava pra ele, pronta pra dar com a bolsa em sua cara lisa e sem vergonha, Gabi parecendo ler meus pensamentos me pega pela mão e me puxa.

-- Tchau Gustavo, foi um prazer e me desculpe pela Ana Flávia, ela é meio brava assim mesmo - Diz com um sorrisinho.

-- Não tem problema, eu gosto das mais bravas mesmo - Diz e me olha -- Até mais, Ana Flávia - Diz meu nome com um tom sensual.

Meu Deus, olha esse homem falando meu nome, subiu até um calor agora.

Sinto Gabi me puxando pra longe dele e vamos em direção a mesa, aonde está o Rudi, já até sei que Gabriela vai abrir o bico.

-- Rudiane do céu - Diz Gabi assim que chega na mesa.

Eu apenas sento e cruzo os braços, fazendo bico e já vendo que o assunto sobre mim aqui vai longe.

-- Ana Flávia tava se pegando na porta do banheiro - Diz toda afobada, fazendo o Rudi olhar de boca aberta pra mim.

-- A gente não estava se pegando - Digo tentando me redimir.

-- Ah estavam sim - Diz animada -- Tinha que ver amigo, ele pegando na cintura dela e tudo.

-- Gabriela - A repreendo.

-- E ele era bonito? - Pergunta Rudi.

-- Bonito é apelido, o cara é um Deus grego - Diz -- Ele fez questão de me cumprimentar - Diz toda animadinha.

-- Pena que a Ana Flávia tem um coração de gelo e queria correr de lá - Diz -- E ele completamente interessado nela.

-- Ai amiga, dá uma chance vai - Fala Rudiane.

-- Nem vem vocês dois - Digo -- Tenho que focar em mim, na minha carreira, minha família, sem relacionamentos por agora - Falo.

-- Amiga, você nem sabe o que vai dar isso, as vezes vocês só vão se pegar e pronto, tu que está falando de relacionamento - Rudi diz.

-- Exatamente - Diz Gabi o apoiando.

-- Não sei gente, ele é muito irritante - Digo e me lembro dele, das mãos fortes entorno da minha cintura, o perfume forte e amadeirado, chega me sobe um calor e sinto minhas bochechas esquentarem.

-- Olha como ela fica vermelha - Diz me zoando -- Lembrou dele né safadinha? - Pergunta Gabi.

-- Claro que não - Digo tentando negar.

-- Você não sabe mentir fofa - Diz Rudiane.

Apenas reviro os olhos e pego meu celular, perto das duas da manhã, resolvemos ir embora. Não trombei mais com o Gustavo e eu agradeço por isso, amanhã um novo dia, dia de ver minha família e ficar com eles, nem vou mais me lembrar dos acontecimentos de hoje. É o que eu espero.


                                                                    

Deixa eu pousar em você (miotela)Onde histórias criam vida. Descubra agora