fifty

1.7K 76 28
                                    

ANA FLÁVIA CASTELA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ANA FLÁVIA CASTELA

Amanhã era o grande dia!

Meu casamento.

Estava uma pilha de nervos, ansiosa e tudo mais.

Estava sem ver Gustavo há dois dias e isso estava me matando. Desde que começamos a namorar nunca tínhamos ficado tanto tempo assim separados.

Benício estava me ajudando nesses dias, no lugar do papai dele. Seu cheirinho de bebê consegue me acalmar de mil e umas coisas.

Estava sentada na cadeira enquanto arrumavam as minhas unhas dos pés, estava nervosa por que queria ver Gustavo logo, estávamos nos falando por mensagem mas não é a mesma coisa. 

Aí vocês me perguntam, " Ana por que estão sem se ver?"

Tem nome e sobrenome

Gabriela Versiani.

Quando eu soube que minha despedida de solteira iria ser dois dias em uma praia, quis matar Gabriela. Acho que ela se esqueceu da parte que eu sou mãe e meu bebê ainda depende de mim pra se alimentar. 

Tudo bem que Benício veio comigo, mas eu iria precisar de Gustavo de qualquer jeito. Até Beni estava sentindo falta do pai, também, assim que ele acordava pegava Benício nos braços e trazia ele pra mim amamentar, Benício assim que abria os olhos via Gustavo e agora ele vê a minha mãe.

Chegamos hoje de madrugada da praia, resolvi ficar só um dia e meio, não tinha como aproveitar com o meu bebê manhoso e carente, cada minuto eu mandava mensagem pra babá dele perguntando se ele estava bem. Hoje viemos dormir na fazenda e os meninos iriam dormir na casa dos meus pais, pelo o que soube eles não foram viajar.

Saio do meus pensamentos ao escutar seu choro na outra sala. Ele estava manhoso hoje, não sei se é só saudade do pai ou outra coisa.

A babá dele entra com ele no colo e vejo sua cara de desesperada, ela caminha até mim e assim que Benício me vê estica os bracinhos, pego meu filho nos braços e ele cessa o choro um pouco, beijo sua testinha e percebo ele um pouco quente demais.

-- Ele está quente! - Coloco a mão no seu rostinho e está quente até demais -- Consegue pegar o termômetro que tem na bolsinha dele, por favor - Peço pra ela e ela assente e vai depressa.

-- Amor você não pode ficar dodói... - Ele agarra meu cordão e eu sorrio de leve, mais ainda preocupada. 

Ela chega e me entrega, coloco o termômetro de baixo do seu bracinho e ele choraminga por estar gelado e tenta tirar.

-- Só um pouquinho bebê - Seguro na sua mãozinha e ele chora alto. 

Me desespero e queria que Gustavo estivesse aqui, ele que sabe o que fazer nesses momentos, tenho vontade de chorar junto com Benício. Quando ele nasceu sentia cólicas quase toda noite e se contorcia no meu colo, eu chorava junto com ele e Gustavo que sabia nos acalmar.

Deixa eu pousar em você (miotela)Onde histórias criam vida. Descubra agora