thirty six

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ANA FLÁVIA CASTELA

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ANA FLÁVIA CASTELA

-- Sinto muito senhorita Castela, mas seu bebê não resistiu...

-- O que? É mentira! Meu bebê está aqui ainda.

-- Princesa, se acalma...

-- Eu quero meu bebê de volta Gustavo...

Ele me abraça apertado e eu desabo no seu ombro, começando a tremer...


-- Ana, acorde - Escuto me chamarem e eu tento abrir os olhos.

Abro e fecho novamente ao sentir a claridade forte nos meus olhos, coloco a mão no rosto e coço meus olhos, sinto um carinho nos meus cabelos e abro os olhos novamente, vendo Gustavo sorrindo fraco e os olhos um pouco vermelhos. Automaticamente me lembro do que aconteceu e coloco minha mão na barriga.

-- Meu bebê... ele tá bem? - Sussurro e ele me olha sorrindo.

-- Está amor, nosso bebê está bem - Sorri e beija minha barriga e sobe em seguida, beijando meu rosto.

Sinto um alivio no meu peito e eu o abraço forte, chorando no seu ombro e agradeço á Deus várias vezes por ter o meu bebê comigo.

-- Eu fiquei com medo, estava sangrando muito...

-- Eu sei amor, eu também estava com medo princesa, mas agora já está tudo bem - Acaricia meu rosto -- A médica virá falar conosco daqui alguns minutos.

Ele coloca a sua mão por cima da minha e acaricia meu ventre. 

A porta se abre e a nossa obstetra entra com uma prancheta em mãos e uma cara de preocupada.

-- Tudo bem Ana? - Vem até o outro lado da cama e marca algo.

-- Agora sim.

-- Que bom, tenho duas noticias pra vocês papais. Uma boa e uma ruim. 

Olho pra Gustavo com medo e cubro minha barriga por instinto, ele sussurra e me beija, falando que vai ficar tudo bem.

-- A boa é que, o bebê de vocês está bem, por pouco quase o perdemos - Sinto meu peito doer.

-- A ruim é que, a sua gravidez agora, é de risco Ana.

-- Ainda tem risco de eu perder o meu bebê?

-- Infelizmente tem sim querida - Ela fala triste e eu olho para baixo e faço um carinho na minha barriga.

Sinto uma das mãos de Gustavo no meu cabelo e ele faz um leve carinho, beijando minha bochecha várias vezes. A médica saí e nos deixa á sós, prometendo voltar logo.

-- Eu ainda posso perder ele, Gu... - Sussurro e levanto o olhar, vendo ele segurar o choro.

-- Não vamos perder ele querida, vamos cuidar bem de você e do bebê. E daqui oito meses teremos ela ou ele nos nossos braços. Só nós três, juntinhos.

Só de imaginar eu choro e abraço ele, sentindo seu cheiro gostoso e logo me acalmo.


[...]

Sorrio ao escutar o coraçãozinho do meu filho e olho para o monitor, vendo um borrãozinho bem pequeno ainda.

-- Olha o bebê de vocês, nem parece que deu um susto em nós todos! - Ela brinca e rimos, realmente neném o susto foi enorme amor da mamãe.

-- Tenho algumas recomendações antes de ir pra casa, querida - Me olha por cima dos óculos.

-- Sem estresse, sem nervosismo, sem levantamento de peso ou qualquer coisa que exerça esforço físico. Tendo qualquer dessas coisa em excesso, poderá ocorrer outro sangramento.

-- Pode deixar Doutora, irei cuidar muito bem dela e do bebê.

Bufo ao saber que ele será mil vezes mais cuidadoso e preocupado, mas entendo que vai ser tudo pelo bem do nosso bebê. 

-- Posso fazer uma pergunta? - Gustavo fala e eu já sei que vem bomba.

-- Claro!

-- É só uma perguntinha básica assim - Dá de ombros ao ver minha cara -- Sexo, está liberado?

Fico roxa de vergonha e o olho querendo esgana-lo.

-- Querida, é só uma perguntinha. Não precisa me olhar assim - A doutora ri de nós e eu a olho com vergonha.

-- Está sim Gustavo, desde que façam com cuidado e devagar - Ela avisa e ri mais uma vez.

-- Obrigado - Ele abre um sorriso de orelha a orelha e eu escondo meu rosto entre as mãos, escuto ele dá risada e sinto um beijo no meu rosto. Conversamos mais um pouco e tiramos mais algumas dúvidas e ela deu mais algumas recomendações necessárias.

-- Estão liberados! Tome as vitaminas e siga a dieta certinho viu, Ana Flávia - Ela brinca e eu reviro os olhos.

-- Ana Flávia que é a própria formiga quando se fala de doces - Eles riem e eu fico brava por vê-lo brincar com ela, não é possível uma coisa dessas.

-- Podemos ir? - Interrompo os dois sim, na cara dura e ele logo percebe minha cara.

-- Claro, até a próxima consulta! - Ele fala e sorri, cretino! Esse sorriso é só pra mim. 

Ela se despede também e nos abraça, ele pega minha bolsa e eu saio na frente, quase correndo.

-- Ana, por que está correndo? Não ouvi o que a Doutora disse? 

-- Ouvi e vi muito bem quando vocês ficaram cheio de sorrisinhos - Reviro os olhos mais uma vez e escuto ele prendendo o riso.

-- Meu amor, você está com ciúmes? - Ele ri e eu puxo a porta do carro com força, mas antes que possa entrar ele me puxa pela mão e cola teu peito junto ao meu.

-- Saiba que você é a única mulher que realmente me importa, a única mulher que tem o meu coração, a mulher que eu amo, a mãe do meu filho e a mulher que eu quero conviver pelo resto da minha vida. Então não precisa ter ciúmes querida, eu sou inteiramente teu.

Tento disfarçar o sorriso e agarro seu pescoço, tomando seus lábios junto ao meu, puxo seus cabelos e ele desce os beijos pelo meu pescoço, respiro fundo e tento me conter.

-- Infelizmente princesa, não podemos fazer isso aqui - Sussurra e morde o lóbulo da minha orelha -- Mas quando chegarmos em casa, vou faze-la inteiramente minha...


                                                             

gente me perdoem pela demora, tudo muito corrido por aqui

vou tentar postar mais que um  capítulo amanhã, pra recompensar

me senti ameaçada demais no último capítulo, algumas falaram até que iriam me matar KKKKK, prometo não rir de vocês mais

estão gostando? 

beijinhos e até amanhã!!

Deixa eu pousar em você (miotela)Onde histórias criam vida. Descubra agora