thirty one

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GUSTAVO MIOTO

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GUSTAVO MIOTO

Alguns meses depois...

Vejo Ana Flávia ninar o bebê em seus braços e cruzo os braços sorrindo, só admirando essa visão e imaginando quando foi o nosso bebê.

Estávamos na fazenda dela em Londrina, ela veio realizar sessão de fotos para uma marca e resolvi acompanha-la. Como ela estava aqui, a maioria do seus familiares vieram pra cá também, depois jantaríamos todos nós, juntos.

Me aproximo da moça bonita e á abraço por trás, apoiando meu queixo no seu ombro e a vejo cantar pro bebê.

-- Que cantora bonita essa em - Beijo sua bochecha e ela sorri.

Esses meses que passaram admito que foram os melhores da minha vida, claro que nesse tempo brigamos algumas vezes, mas nada muito sério. Nesses messes, pude a conhecer melhor, ela me conheceu melhor, conhecemos mais parentes um do outro, a levei para conhecer meus avós e já perdi as contas de quantas vezes fomos na fazenda aonde ela cresceu, fez questão de me mostrar cantinho por cantinho e eu não poderia estar mais feliz, do que ver a sua felicidade ao me contar o que fazia quando morava lá. 

Não sei se é possível, mas nesses messes nos apaixonamos mais ainda, tem muito mais amor, carinho, dedicação, admiração. Eu aprendo demais com ela, todos os dias aprendemos um pouquinho com o outro.

-- Ele está quase dormindo - Sussurra e eu pego na mãozinha do bebê, acariciando devagarinho.

-- Você leva jeito, princesa - Beijo seus cabelos.

-- Meu útero está coçando, amor - Fala dengosa e eu sinto meu coração parar.

-- Estou disponível á qualquer hora.

-- Safado!

-- Só pra você - Mordo do lóbulo da sua orelha e ela sorri.

Admito que nesse meio tempo ela ficou mil vezes mais carinhosa, não tem mais vergonha de me chamar de "amor", geralmente ela me chama assim quando quer alguma coisa e eu que não sou louco de negar nada pra ela mulher.

Observo o bebê dormir e ela sorri pra ele, dá um cheirinho nos cabelos ralinhos do bebê e vejo seu primo vindo na nossa direção.

-- E não é que ele dormiu mesmo? - Pergunta e Ana joga os cabelos pra trás.

-- Eu sou demais, eu sei - Rimos baixinho e ela solta de mim -- Vai Gu, pega ele.

-- Não sei segurar bebê, Ana Flávia.

-- Amor, eu sei que está com medo, mas sei que você não vai derruba-lo. Vamos, abre os braços.

Me sento no sofá e ela se abaixa um pouco colocando o bebê pequeno nos meus braços.

Deixa eu pousar em você (miotela)Onde histórias criam vida. Descubra agora