thirty nine

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ANA FLÁVIA CASTELA

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ANA FLÁVIA CASTELA

Finalmente chegou o dia que irei descobrir o sexo do meu bebê!

O tanto que eu estava ansiosa para esse dia, nós estávamos né, Gustavo tenta disfarçar para não me deixar mais ansiosa ainda e não sentir fortes emoções demais.

Eu não via á hora desse dia chegar, minha mãe foi comigo no último ultrassom e a médica lhe revelou o sexo e eu me contive para não perguntar.

Chequei o celular mais um vez e percebo que não tem nenhum mensagem de Gustavo, ele foi viajar fazia três dias e era pra ter voltado já, mas infelizmente a viagem atrasou e fez ele ficar mais dois dias, mas prometeu que voltaria até á hora do chá, mas ele ainda não havia chegado e eu já estava surtando. Tentei relaxar um pouco pois ainda faltavam algumas horas pra começar e fui me arrumar.

Tomei banho, lavei meus cabelos e não tenho mais força para seca-lo, então, chamei o Mateus e a Ju para me ajudarem.

-- Preparada, mamãe do ano? - Ju pergunta brincando.

-- Estou ansiosa demais - Sorrio e tomo um gole de água.

Quase não consegui almoçar hoje de tanta ansiedade, espero que Gustavo nem sonhe com isso. De manhã quando fui tomar café, não deu nem dez minutos e eu já tinha vomitado meu café inteiro, então resolvi não arriscar na hora do almoço.

Senti o pincel deslizar pela minha pele e fechei os olhos, deixando que eles me arrumassem. Relaxei tanto que nem percebi quando tinha dormido deitada na cadeira.

[...]

-- Ana...

Escuto me chamarem mas o sono estava tão bom que não tive coragem de abrir os olhos.

-- Querida acorde.

Sinto mãos nos meus cabelos e abro os olhos com dificuldades, tendo a visão da minha mãe sentada na cama á minha frente.

-- Tudo bem? - Ela pergunta sorrindo.

-- Uhum - Me sento na cama e espreguiço -- Por quanto tempo eu dormi?

-- Acho que algumas horinhas - Ri fraco -- Eles estavam arrumando você e tu dormiu, pedi que seu pai viesse aqui e te colocasse na cama corretamente.

Assenti e me preparei para levantar da cama, até que me lembrei de algo, ou melhor, de alguém.

-- O Gu já chegou? - Pergunto e levanto da cama, tendo um silêncio em resposta, olho pra minha mãe e ela coça a cabeça -- Não acredito, eu vou matar ele.

-- Ana...

-- Não mãe, justo no dia do chá do nosso bebê ele fazer isso? - Me altero e coloco as mãos na cabeça.

-- Vá ver ele pegou trânsito ou...

-- Não o defenda mãe.

-- Se acalme querida, ainda nem deu a hora do chá, vamos colocar sua roupa, hum? - Se levanta -- Vou chamar o Mateus pra vir ajeitar seu cabelo.

Deixa eu pousar em você (miotela)Onde histórias criam vida. Descubra agora