fifteen

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ANA FLÁVIA CASTELA

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ANA FLÁVIA CASTELA

Encaro meu prato atentamente, tentando criar coragem pra contar ao meu paizinho lindo que ele, talvez, terá um genro.

Eu queria contar só quando estivéssemos assumidos, mas eu me sentiria mal se meu pai soubesse junto com mídia e sei que ele ficaria chateado comigo, e eu não quero isso. Amo meu pai demais e não pretendo esconder nada dele. 

Eu queria que a minha mãe fosse já se adiantando, me ajudando, mas ela disse que não iria se meter, só iria se meter se meu pai fosse contra, o que nunca aconteceria, eu acho. Ela disse que é eu que tenho que contar tudo e sim, ela está certa, mas eu tenho medo da reação dele e tudo mais, mesmo sendo uma adulta já e respondendo pelo meus próprios atos eu tenho um certo medo da reação do meu papai lindo. 

O Gustavo me deu o maior apoio do mundo, disse que se ele fosse contra ou tivesse outra qualquer reação que não fosse positiva, ele pegaria um voo pra Londrina na hora e viria até aqui conversar com ele, tentei não me derreter inteira quando ele disse isso e disfarcei o máximo. Falando nele, hoje cedo me levou até o aeroporto e ficou comigo até eu entrar no avião.

Flashback 

Eu e o Gu estávamos agarradinhos na sala privativa do aeroporto, eu estava morrendo de sono, mas eu sempre escolho ir pra Londrina no sábado cedo então não poderia reclamar.

Estava deitada em seu peito, enquanto ele acariciava meus cabelos, acordamos hoje com o despertador e levantamos, tomamos café e ele me trouxe de carro até aqui, falei que ele não precisava vir mas ele insistiu e eu não pude não aceitar. Estava quase dormindo com esses carinhos no meu cabelo e seus leves beijos na minha bochecha.

-- Não dorme não gatinha, já eles te chamam - Diz ainda acariciando meus cabelos.

-- Meio impossível com você fazendo carinho em mim - Digo com a voz de sono.

-- Quer que eu pare? - Diz e para.

-- Nem pensar! - Falo e escuto ele rir.

-- Não morre de saudades minha ouviu - Diz e eu o olho.

-- Você que vai morrer de saudades minha - Digo e enrolo seus cabelos no meu dedo.

-- Talvez - Diz e eu sinto minhas bochechas avermelhadas.

-- Olha como ela fica tímida - Diz rindo e escondo meu rosto no seu peito.

Estava um frio da preula em São Paulo e só por isso que eu estava agarrada á ele, era só por isso, nenhum outro motivo, eu acho...

Sinto um beijo e em seguida um cheiro no meu pescoço, me encolho na hora e escuto ele rir de novo.

-- Vou sentir saudades desse seu cheiro... - Diz e cheira meus cabelos.

Deixa eu pousar em você (miotela)Onde histórias criam vida. Descubra agora