Deixa eu pousar em você (miotela)

thirty

ANA FLÁVIA CASTELA

Me remexo na cama e viro procurando um certo moreno de olhos castanhos, abro os olhos e olho pro lado vendo seu lado da cama vazio e coço os olhos vendo as horas, é sempre assim ele acorda e já levanta, me enfio de baixo das cobertas e logo caio no sono de novo.

Sinto beijos na minha bochecha e cheiros no meu pescoço, não abro os olhos e deixo que a pessoa continue, finjo que estou dormindo e ainda e do nada ele para e eu me arrisco á abrir os olhos. Antes que posso fazer tal coisa sinto mãos na minha barriga e cocegas logo depois.

-- Gu, isso não - Tento me esquivar de suas mãos.

-- Agora a bela adormecida acordou é?

-- É - Coloco as mãos no seu rosto e ele sorri.

-- Quem está ficando mais velha hoje, hein? - Cheira minha bochecha e meu pescoço.

-- Você que é o velho da relação - Ele logo fecha a cara e eu dou risada.

-- Engraçadinha.

-- Feliz aniversário, minha princesa! Que Deus te conserve assim, você! Tem sido incrível dividir a vida contigo, e rir das teorias e maldades por ai... te amo, Ana Flávia.

-- te amo meu gato.

[...] 

Tento não deixar transparecer minha cara ao saber que meus pais não poderão vir pra passar meu aniversário comigo, Gu percebe pois me abraça e beija minha bochecha várias vezes.

-- Não fica assim princesa, já o final de semana chega e você vai poder ver eles.

-- Eu sei, mas queria passar meu aniversário com eles também - Faço bico e ele me beija.

-- Não quero te ver triste moça bonita - Me olha nos olhos e beija minha testa.

Ele me abraça apertado e eu tento não ficar mais triste ainda.

-- Vem, tenho um presente pra você.

-- Falei que não queria presente Gustavo - Fico brava e ele ri.

-- E eu falei que iria te dar de qualquer jeito.

Ele me puxa pela mão e assim que chegamos na sala de sua casa, ele fica por trás de mim e tampa meus olhos, me ajuda a descer os degraus e de repente paramos.

-- Vai logo Gustavo.

-- Calma ai estressadinha - Diz e tira a mão dos meus olhos.

Vejo o bendito presente e sorrio e olho pra ele.

-- Sério? - Pergunto surpresa.

-- Sim amor, só não quero ver você com o outro joelho ralado tá - Rimos e sigo até o meu presente. 

Um patinete!

Solto um gritinho e escuto ele rindo, olho pra ele e ele está me observando com as mãos dentro do bolso da calça, sorrio e vou até ele, pulando em seu colo e agarro seu pescoço.

-- Obrigada Gu.

-- Não tem que agradecer por nada, querida. Só por ter conseguido tirado um sorriso do seu rosto eu já ganhei o meu dia. 

Sorrio ainda mais e o beijo, ele aperta minha bunda e eu gemo sobre sua boca, ele desce os beijos pelo meu pescoço e eu afasto meu cabelo, o dando ainda mais passagem pra continuar, arfo e tento não gemer.

-- Gu aqui não - Sussurro quando vejo ele descer os lábios até meu peito.

-- É impossível resistir á você, meu amor - Me beija e me deixa até sem ar depois.