ANA FLÁVIA CASTELA
Algum tempo depois...
Abro a porta de casa e coloco minha bolsa encima da mesinha, tiro os saltos dos meus pés e quase solto um gemido ao sentir o chão frio nos meus pés. Depois de quase um dia inteiro encima deles eu mereço um descanso, mas de quatro sessões de fotos hoje e sem falar nos vídeos que tive que gravar, trocar de roupa toda hora, maquiagem e cabelo sendo mudado a cada minuto e eu no final do dia estava podre. Só queria chegar em casa, tomar um banho e ficar quietinha com os dois homens da minha vida.
Que eu achava que eles estavam em casa, pois o silêncio que está nessa casa não é normal quando se tem um filho de dois anos, que é mais bagunceiro e espoleta que sei lá o que.
Quando Benício aprendeu a andar eu fiquei muito feliz e um pouquinho doida, pois ele andava por tudo e a cada minuto tinha que ficar de olho, qualquer descuido podia apostar que ele estava aprontando, ainda mais que Gustavo entra na onda dele e faz tudo que ele pede.
Ainda mais quando mudamos de casa. Pois tínhamos uma criança que tinha acabado de aprender a andar e o apartamento ficou pequeno pra isso, queríamos que ele crescesse num ambiente natural, mais aconchegante e compramos uma casa que tinha um quintal enorme para brincarmos com o Benício e deixarmos ele correr a vontade. A casa era enorme, tinha até medo de perder Benício aqui dentro, mas aos poucos fomos se acostumando e o que ele mais gosta, é de brincar com os carrinhos lá fora.
-- Amor, já cheguei! - entro na sala e não encontro ninguém.
Ainda estranhando fui até a cozinha e não encontrei nada, fui nos quartos e nada também, por último passei no quintal só por desencargo de consciência, pois estava de noite e não acreditei muito que eles poderiam estar ali.
Escuto alguns barulhos perto da piscina e desço as escadinhas que tinha ali e dava acesso pro quintal de baixo.
Não acreditando na cena que estava vendo, fecho os olhos e acho que estou sonhando. Abro novamente e realmente era verdade.
Gustavo, Benício e um cachorro estavam brincando de correr.
Cachorro.
Ou melhor, um golden.
Já tínhamos tido essa conversa e a minha resposta foi não e não. Pois Benício ainda era muito pequenininho pra correr e brincar com um cachorro. Mas pelo visto meu marido não quis me ouvir.
-- Gustavo Pieroni Mioto, o que significa isso? - falo e cruzo os braços.
Gustavo se vira e me olha com a carinha de cachorro abandonado e Benício ao me ver corre na minha direção, com as perninhas gordinhas e curtas, me abaixo e pego ele nos braços.
-- Mamãezinha - beija minha bochecha e eu beijo seu rostinho todo.
-- Tudo bem amorzinho? - pego na sua mãozinha e beijo.
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Deixa eu pousar em você (miotela)
RomanceAssim que colocou os olhos nela, sabia que ela era dele e não haveria nada que o faria mudar de ideia. Mas, ela era difícil e ele teria que ir a conquistando devagar. Ana Flávia, uma modelo super reconhecida, uma mulher alegre, extrovertida, carism...