Assim que colocou os olhos nela, sabia que ela era dele e não haveria nada que o faria mudar de ideia. Mas, ela era difícil e ele teria que ir a conquistando devagar.
Ana Flávia, uma modelo super reconhecida, uma mulher alegre, extrovertida, carism...
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GUSTAVO MIOTO
Abro a porta do apartamento da Ana com cuidado, deixo minha mala no lado e tiro meu terno, o deixando pendurado no suporte que tinha ali, ando até a sala e percebo o silêncio que esse lugar está, automaticamente já estranho, Ana Flávia não é de silêncio, pelo menos a minha Ana Flávia não é.
-- Princesa? - Á chamo.
Estava viajando e voltei hoje, falei pra ela que voltaria só amanhã, mas consegui adiantar umas coisas e consegui voltar hoje e quis fazer uma surpresa, tanto que nem pedi pra ela ir me buscar no aeroporto.
Ando até as escadas e sigo até o seu quarto, abro a porta com cuidado e vejo ela toda encolhida encima da cama, sem coberta nenhuma e aposto que ela chegou do ensaio e deitou do jeito que estava, sorrio e vou até ela, sem deixar de perceber uma cartela de remédios na cabeceira da cama, estranho logo no começo, ela não é de tomar remédios assim e assim que vejo o pacote de absorventes no cantinho da gaveta á aberta e tiro todas as minhas dúvidas.
Me aproximo da cama e me sento ao seu lado, acaricio seus cabelos e cheiro seu pescoço e subo até sua bochecha, deixando beijos sobre a região de seu rosto. Tento acorda-la sem assusta-la, ela já deve estar com dor, imagina se vou lá e assusto.
-- Ana, querida.
-- Acorda - Cheiro seus cabelos.
Ela se remexe na cama e fica de barriga pra cima, me olha com aquela carinha amassada e sorri fraco.
-- Você chegou - Faz voz de manhosa e eu fico todo bobo.
-- Quis te fazer uma surpresa - Ela senta na cama e me abraça apertado.
-- Tudo bem?
-- Melhor agora com você - Encosto nossos narizes e ela sorri -- E você?
-- Ah, tô bem - Não me olha nos olhos e sei que quando não me olha nos olhos, sei que está mentindo.
-- Ana Flávia.
-- O que?
-- Sem mentir gatinha, eu já vi.
-- Viu o que? - Se faz de sonsa.
-- Amor - Ela bufa e cruza os braços e logo em seguida faz uma cara de dor.
-- Deixa eu cuidar de você.
-- Não! Eu já vou tomar banho e me limpar e já vai estar tudo certo.
-- Vou te ajudar então.
-- Nem pense em fazer isso.
-- Ah é? Então acho que vou ter que comer os chocolates que eu trouxe sozinho...
-- Você é mal - Cruza os braços e faz cara de brava, eu sorrio e beijo seu bico, ela logo agarra meu pescoço e sobe no meu colo, me beija ferozmente e ela puxa os cabelos da minha nuca e eu aperto sua bunda, escutando ela gemer e em seguida para e me olha assustada.
-- O que foi? - Pergunto confuso e ela sai de cima de mim, olha pro meio das pernas e posso avistar uma manchinha de sangue, ela tenta cobrir e correr pro banheiro, só que sou mais rápido e a alcanço antes que possa fazer algo.
-- Gustavo saí.
-- Querida me deixe ajuda-la, por favor.
-- É nojento ver isso.
-- Princesa, é só sangue. Vamos, solte á porta.
Posso vê-la revirar os olhos e abre a porta com cuidado, me aproximo e beijo sua testa.
-- Não tenha vergonha querida, isso é normal. Agora venha.
Ajudo ela tirar sua roupa e pego em sua mão, á levando até o box, por que seria mais rápido, abro o chuveiro e ela entra e me olha com aqueles olhinhos que não consigo negar nada pra ela.
-- Amor... entra comigo?
Bingo! Se ela quer conseguir alguma coisa de mim, é só me chamar de amor.
Tiro a roupa e deixo só a cueca, não querendo deixa-la constrangida por me ver duro, só de olhar pra essa beldade de corpo já me arrepia tudo. Me aproximo e ela deita a cabeça no meu peito, enrolo seus cabelos para que não molhe e pego seu sabonete, ensaboou suas costas delicadamente e quando desço mais as mãos, ela me para.
-- Deixa que daí cuido eu, pelo menos agora.
Assinto e deixo ela terminar de se lavar, enquanto ela se lava, aproveito e tomo um banho também, quando termino vejo ela me olhando e mordendo o lábio.
-- Ana, não comece.
-- O que? - Olha aí á sonsa de novo.
Saio do banheiro e enrolo a toalha na minha cintura, ela logo desliga o chuveiro e vem na minha direção, se enrola na toalha que eu abri pra esperar ela e deixa um selinho na minha boca, a levo até o seu closet e á deixo sentada na poltrona que tinha ali, coloco um calção qualquer e pego uma calcinha sua e um absorvente, arrumo direitinho e vou em sua direção, me ajoelho e ajudo á vesti-la e beijo sua coxa, ela sorri e a ajudo á colocar um pijama.
A pego no colo e a deixo sobre a cama, cubro seu corpo e coloco uma meia no seus pés.
-- Quer assistir alguma coisa?
-- Barbie.
Sorrio e pego o controle e coloco no filme, saio do quarto e desço as escadas, ando até a cozinha e faço uma bolsa de água quente.
Tenho uma irmã então sei o básico do que precisar durantes esses dias, e minha mãe fez questão de me dar uma aula sobre isso, então eu sei bastante coisa.
Alcanço os chocolates que comprei e seguro tudo na mão, subo novamente e vou até o quarto, á encontro quase dormindo e coloco a bolsa sobre a sua barriga, ela abre os olhos e pisca lentamente, deixo á caixa de chocolates sobre a mesinha de cabeceira e deito junto com ela, á trago junto ao meu corpo e ela deita sob meu peito, automaticamente sua mão vai até á minha orelha e faz um carinho, levo as mãos até seus cabelos e deixo leve beijos no seu rosto.
-- Com dor ainda, princesa?
-- Um pouquinho.
Sussurra e ficamos ali, só nos carinhos e palavras carinhosas, conversamos sobre o dia e logo ela fica sonolenta e percebo o remédio fazer efeito, e logo o carinho na minha orelha para e vejo que ela dormiu.
Fico ali velando seu sono e vejo a sorte que eu tenho, com uma mulher dessa ao meu lado eu tenho tudo. Fico imaginando uma mini Ana Flávia e céus, eu ficaria louco com duas dela, mas eu adoraria ter um filho(a) com ela.
gustavo cuidando da princesa dele, muito muito lindos.
