prólogo

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hey, mores.

digam olá para a infiltrada em uma nova versão.
:)

O cheiro da pólvora sempre lhe agradou bastante

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O cheiro da pólvora sempre lhe agradou bastante.

Tinha algo de libertador ao sentir esse cheiro, ao ouvir o som da bala saindo da glock p80 e acertando a testa dos filhos da puta por quem não sentia a menor pena.

Sempre que entrava em uma operação, seja ela na linha de frente da invasão ou como infiltrada para prender algum indivíduo, só pensava no dia que poderia estar cara a cara com o responsável por ter causado uma desgraça na sua vida.

Atravessou a terceira pilastra com cautela e observou de longe o vagabundo segurando uma ak-47 como se fosse o rei do mundo, imbatível.

Uma pena que hoje o dia dele terminaria de um jeito um tanto quanto desagradável para não dizer fodido.

Com a sua experiência de anos, seu treinamento pesado e sua mira inigualável, ela acertou o braço do indivíduo.

Só duas balinhas, nada demais.

Precisavam do vagabundo vivo, então não teria o prazer de assistir a bala atravessando a cabeça dele.

Quando o homem caiu gemendo de dor, o tiroteio enfim começou e todos os outros agentes que estavam com ela entraram no jogo. Estavam ali para desmembrar uma quadrilha de mafiosos que eram pagos para sequestrar e matar familiares de devedores de jogo.

- O de jaqueta vermelha é meu. - ela disse para o seu companheiro da pilastra ao lado.

- Todo seu, major.

Ela esperou pacientemente que o apressadinho descarregasse toda a sua munição no concreto da parede, quando ele se escondeu para recarregar ela atravessou mais duas pilastras.

Ele nem teve tempo de reagir com ela tão perto, o susto foi maior que tudo e ele só soltou a arma no chão e com as mãos para o alto olhou para ela desesperado.

- Perdi.. Perdi, senhora. Já perdi.

Ela avançou nele o jogando no chão e chutando a arma para longe, em seguida apontou a pistola no meio de sua cara, e com a expressão fechada ela se permitiu sorrir de lado.

- Ainda bem que você sabe que perdeu, seu lixo. Cadê a porra do seu patrão? Eu quero saber do Martins.

- Eu não sei dele não. Eu sou peixe pequeno ainda, sou só um meia boca mermo. Você não vai ganhar nada comigo.

criminal | gnOnde histórias criam vida. Descubra agora