boa de mira

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Do alto do camarote ela analisava a expressão fechada no rosto dele, em como falava alto e gesticulava as suas mãos apontando o dedo na cara dos homens que nem ousavam encarar seu olhar furioso.

Estavam pagando por uma coisa que ela tinha causado.

Não se sentia nenhum pouco mal com isso, eles que se fodam pra lá. Sua mente dava voltas e mais voltas com as possibilidades de ser descoberta essa noite mesmo.

Alexandre tinha as veias do pescoço e da testa alteradas, por mais que o som estivesse estridente, ela conseguia se concentrar mais no tom de voz rouco xingando todos os palavrões existentes. Uma pontada no ventre e ela teve a certeza de que estava louca, completamente insana.

Poderia acordar com a boca cheia de formiga, mas ainda assim sentia o seu corpo se incendiando ao se imaginar engolindo o pau dele enquanto o olhava nos olhos e via sua cara de bandido criminoso.

Porque era isso que ele era, diabo em forma de homem.

Mas ela já se sentia no inferno mesmo, agora era abraçar o capeta e ser feliz até o dia que tudo fosse resolvido.

Ana se aproximou da sacada perto de onde ela estava na mesma hora que ele sacou a pistola da cintura e apontou no meio da testa de um dos responsáveis pela vigilância.

— Estou com pena de você hoje, cunha. Quando ele fica nervoso assim sai descontando em todo mundo. – ela se escorou na loira olhando a movimentação dos caras que tentavam apaziguar a situação.

Giovanna preferia ter sentido receio, mas ao invés disso sentiu ansiedade. Queria mesmo que ele descontasse de todas as maneira possíveis nela, do jeito que ela gostava e que ele sabia muito bem.

— Eu não tenho medo do seu irmão, Aninha. Ele não me assusta, não adianta levantar a voz comigo porque vai se arrepender te ter cruzado o meu caminho. – piscou um olho pra cunhada.

A festa continuou rolando solta, Giovanna tentava se distrair dançando e bebendo com as meninas enquanto ele não voltava.

Lá pelas quatro horas da manhã ele subiu as escadas do camarote com um cigarro na boca e um atrás da orelha.

Seus olhares se encontraram, ele se aproximou fazendo um carinho no rosto dela deslizando a mão para a nuca e colocando seus corpos. Giovanna o abraçou pela cintura sentindo a respiração dele mais calma, ficaram assim de um lado para o outro no ritmo de garota nota 100.

— Você demorou muito. – ela sussurrou sentindo ele segurando sua lombar com posse.

Alexandre deu selinhos em sua boca roçando a barba em seu rosto enquanto tentava se explicar.

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