Vinte e Cinco

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No meio do caminho, começou uma chuva torrencial bem forte, e Dulce e Christopher não estavam preparados para isso. Quando Christopher parou sua moto no estacionamento da faculdade, os dois estavam encharcados pela chuva.

Dulce permaneceu na garupa da moto, bufando de raiva.

- Me leva de volta! - Gritou por cima da chuva.

- O que? - Christopher achou não ter entendido direito. - Desce logo, eu tenho aula.

- Eu também tenho, e não tenho condições de ir para a aula assim. Eu to encharcada! Me leva de volta agora!

Ele se virou para trás, para poder encará-la.

- Tá de brincadeira né? Não tenho culpa se começou a chover do nada.

- Você deveria ter parado para a gente se abrigar em algum lugar. Eu tenho projeto agora, e não tem condições de falar com algum paciente desse jeito. Me leva de volta!

- A minha aula começa em pouco tempo, não posso te levar de volta. Se seca no banheiro!

- Parece que tem um rio dentro do meu tênis. Me leva de volta Christopher, to mandando!

Dulce já estava gritando raivosa. A chuva não parava de cair e os dois naquela moto, tomando as gotas geladas e o vento frio. Aquilo iria dar uma bela gripe, Dulce já poderia prever.

Que ideia idiota, deveria ter vindo andando, assim poderia ter se escondido da chuva no caminho. A água era tanta que escorria do capacete e descia pelo resto do corpo.

- Você não manda em mim! Desce logo ou vai ficar ai! - Disse ele levantando o tom de voz também.

- Não vou sair, eu to toda molhada Christopher, me leva para casa agora!

- Não vou perder aula por você.

- Então desce e deixa que eu piloto até chegar em casa! Sério, você é um idiota! Porque não parou? Olha só para a gente, não tem condições de eu descer dessa moto enquanto não voltar para a minha casa.

Ele a encarou sério, mas a chuva era tanto e o capacete atrapalhava que conseguissem ver o rosto um do outro.

Christopher bufou e deu partida na moto. Aquela garota iria se ver com ele, iria perder a aula.

A chuva só engrossava e o os raios e trovões iluminavam o céu a todo momento. Era uma forte tempestade.

Em menos de dez minutos os dois estavam em frente ao prédio de Dulce. Ela desceu rápido e tirou o capacete. Christopher fez o mesmo, além se tirar a chave da ignição.

- O que ta fazendo? - Quis saber ela.

- Também vou entrar e me secar, já que você me fez perder a aula!

Os dois entraram de cara amarrada no prédio, subiram ao andar de Dulce em silêncio e ela tremia ao tentar encaixar a chave na porta do apartamento.

Quando enfim chegaram bateu a porta, e foi imediatamente para a cozinha na parta da lavanderia. Christopher a seguiu tirando a camisa e os sapatos.

Dulce fez a mesma coisa, tirou o tênis que estava encharcado e depois as meias e as torceu no pequeno tanque da lavanderia. Depois tirou a camiseta que usava e precisou se esforçar para tirar a calça jeans.

- O que tá fazendo?

- Tirando a roupa! Por sua culpa to toda molhada. Vai me ajuda a tirar a calça.

- A culpa não foi minha. Não sei se te contaram, mas não sou o senhor do tempo. Eu não sei quando vai chover!

- E também não sabe parar aquela porcaria de moto quando começa a chover.

- Você é uma mau agradecida sabia? Eu te fiz um favor em te dar uma carona, e por sua culpa perdi uma aula super importante.

- Por sua culpa, eu também perdi! Me ajuda a tirar essa merda dessa calça!

Os ânimos estavam exaltados. Os dois estavam nervosos e chateados por perderem a aula e por terem tomado tanta chuva.

Atendendo aos pedidos de Dulce, Christopher se abaixou e lhe ajudou a puxar a calça que estava super grudada ao corpo para baixo.

Quando finalmente passou dos joelhos, conseguiu tirar com mais facilidade. Ele permaneceu onde estava e olhou para cima, podia ver toda a extensão do corpo de Dulce.

Sua calcinha preta, sua barriga desnuda, seus seios cobertos pelo sutiã também preto, seus cabelos ruivos molhados e grudados no corpo. Ela viu os olhos dele brilhando, de alguma coisa que não conseguiu identificar.

Mas quando a mão dele apertou a coxa de Dulce, ela soube que era desejo. Há um minuto atrás os dois estavam gritando um com o outro, e agora sentia uma vontade de se entregarem um ao outro.

Ele subiu lentamente, com o corpo bem próximo ao dela. Os dois estavam gelados pela chuva, mas por dentro estavam quentes. Ficou de frente para ela, cara a cara.

Dulce encarou a boca dele, cheia de vontade de sentir mais uma vez sua boca na dele. Aquilo era uma completa loucura, os dois não deveriam se entregar tão fácil.

- Acho que eu preciso de um banho quente. - Disse Dulce quase como um sussurro.

- Acho que eu também. - Respondeu Christopher antes de beijá-la.

Ela correspondeu na mesma hora, passou os braços pela pescoço dele. Christopher segurou forte sua cintura, aproximando mais seus corpos. Com uma mão ele apertou a cintura de Dulce, e com a outra desceu por sua bunda lhe dando um apertão.

O controle dos dois havia indo embora, e o beijo ficava cada vez mais feroz. As línguas brincavam uma com a outra, as mordidas nos lábios pareciam sincronizadas, e as mãos estavam por toda a parte.

Dulce puxou Christopher a caminho do banheiro. As roupas ficavam pelo chão e sem desgrudar a boca um do outro, eles entraram no banheiro e fecharam a porta. Ela passou a mão pelo cós da calça dele, e com as mãos trêmulas buscou o botão para abri-la.

Ele a ajudou com o zíper e precisou se esforçar um pouco para tirar a calça molhada. Mas logo ela estava no chão e agora os dois estavam de roupas íntimas.

Dulce abriu o registro do chuveiro e logo uma água quentinha começou a cair.

Christopher a abraçou por trás e começou a distribuir beijos por seus pescoço e suas costas. Abriu o fecho do sutiã dela, e jogou a peça longe.

Quando ele apertou com as duas mãos os seios de Dulce, ela gemeu alto, surpresa com o toque. Seu mamilo estava duro pelo frio da chuva, e as mãos de Christopher o deixaram ainda mais duros.

- Não vou ser bonzinho com você! - Sussurrou ele no ouvido dela.

***
Continua.... 🤭

O Plano ImperfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora