Vinte e Seis

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Ele bateu a porta com o pé, enquanto as mãos estavam nos seios dela. Dulce arfava, sentindo uma protuberância cutucar  sua bunda. No reflexo do espelho do banheiro ela podia ver os dois. Podia ver o rosto de Christopher enquanto mordiscava o pescoço dela, e descia uma de suas mãos para o meio das pernas de Dulce.

Era um imagem sexy e quente. Dulce sentia que estava pegando fogo, o desejo era tanto que ela mal conseguia pensar. Tudo o que queria era sentir aquele homem dentro dela, e foda-se todo o resto.

As mãos de Christopher chegaram a intimidade dela, por cima da calcinha. Dali ele podia sentir o calor dela, e a umidade ao redor da calcinha. Ela estava molhada e pelo jeito como fechava os olhos ele sabia que ela estava sentindo o mesmo que ele: um desejo incontrolável.

Ele tocou a intimidade de Dulce afastando a calcinha dela, e sentindo seu mel escorrer pelos dedos dele. Christopher soube exatamente onde ir, e em movimentos circulares ele estimulou Dulce a gemer ainda mais manhosa.

- Não era isso que você queria? - Disse baixinho para ela. - Você não queria saber como era transar comigo?

A ruiva não respondeu, porque ele lhe penetrou dois dedos enquanto continuava a estimular seu clitóris. Ele sentiu prazer ao ver o rosto dela se contorcer a cada toque dele.

Dulce jogou a cabeça para trás, totalmente entregue aos toques dele.

- Vai responde Dulce, não era isso que você queria? - Insistiu ele, aumentando os movimentos.

- Uhum. - Foi tudo o que ela conseguiu dizer.

Christopher a levou para perto da pia, e a virou de frente para ele. Os dois se olharam nos olhos, e tudo era tão sexy e exitante. Dulce sentia seu corpo arrepiar, louca por aquele homem a sua frente.

Ele lhe beijou novamente, ainda mais feroz que antes e suas mãos voltaram para as pernas de Dulce, que agora estavam desnudas. Colocou dois dedos de uma vez, e ela gemeu na boca dela.

As mãos dela descerem para a bunda dele, apertando com força. E depois uma delas foi devagar para a parte da frente, encontrando seu membro duro dentro da cueca.

Dulce tratou de libertá-lo, e passou a mão por toda a extensão do pênis de Christopher. Estava babado na ponta, e pulsava de desejo. Ela continuou estimulando em um ritmo lento de vai e vem, enquanto ele colocava sem dó os dedos na sua boceta.

O beijos estava cada vez mais intenso, e Dulce sentia que iria desmanchar nas mãos de Christopher a qualquer momento.

- Calma gatinha, que a melhor parte vai vir agora.

Tirou os dedos, e Dulce quase resmungou com saudades do toque. A conduziu em direção ao chuveiro, Dulce ligou a água e ele a colocou contra a parede, colocando seu peso sobre o dela.

E a penetrou de uma vez, Dulce Maria gemeu alto em choque pela ousadia dele.

- Isso Dulce. Quero ouvir você gemer. - Ele falava com dificuldade, enquanto dava estocadas sem parar. - Você tava certa, eu quero ouvir como você vai gemer meu nome!

Ela colocou as mãos na parede, arfando sem parar. Era difícil até de raciocinar sentindo o corpo dele sobre o dela, o frio dos azulejos em contato com seu corpo desnudo, sua intimidade recebendo Christopher daquela forma.

Parecia um filme em câmera lenta, ela sentia cada parte de si se arrepiando com os toques dele. E quando Christopher levou sua mão para a intimidade dela, procurando o ponto ao qual deveria tocar.

Quando o fez, Dulce achou que iria se desmanchar em frente a ele. Ela fechou os olhos e arqueou a cabeça, apenas sentindo os mistos de sensação mais inebriantes que já havia sentido.

- Geme Dulce, eu quero ouvir! - Ordenou ele.

- Chris... - Foi tudo o que ela conseguiu dizer.

- Fala meu nome inteiro, vai Dulce!

- Christopher! Christopher!!!

Ele aumentou os movimentos, e Dulce se derreteu sobre ele. Foi um gozo intenso, ela sentiu as pernas enfraquecer enquanto sua boceta sugava o pau de Christopher, num aperto gostoso.

Christopher a virou de frente e mais uma vez a jogando contra a parede, lhe de um beijo feroz. Suas línguas dançavam em sintonia. As mãos dele estava na bunda de Dulce apertando com força.

Os ritmos estavam acelerados, ele saia e entrava nela sem parar, cada vez mais rápido. De repente o beijo ficou maia lento, e Christopher saiu de dentro de Dulce de uma vez, e ejaculou próximo ao ralo do chuveiro.

Nenhum dos dois disse nada por um tempo, estavam com o coração acelerado e a respiração descompassada.

A água caia sobre os dois quente e acolhedora. Eles se encararam, e Christopher se aproximou a beijando novamente.

Foi um momento a parte. Uma tarde que Dulce Maria jamais iria esquecer. Nunca mais sua mente se esqueceria de como era sentir os toque das mãos de Christopher, de como a língua dele brincou com a dela, e de como ele a fez gozar dizendo o seu nome.

Isso seria um grande problema. Pois Dulce, não sabia até que ponto seria bom essa transa ser tão memorável.

Depois de se lavarem, os dois saíram do chuveiro. Dulce emprestou um roupão a Christopher, e saiu do banheiro para colocar as roupas para secar na máquina de lavar.

Não sabia o que dizer a ele. Não tinha pensado que esse dia terminaria assim.

Christopher também estava confuso. Ele tinha certeza que depois que estivesse dentro de Dulce Maria, tudo os sentimentos confusos que tinha iriam embora. Mas seu coração ainda queimava, e agora parecia que queimava mais.

Ele seria atormentado por essas memórias para sempre. Como poderia esquecer o quanto ela era gostosa? A voz dela gemendo o nome dele? Parecia loucura, mas isso o colocava em estado de alerta.

Os dois se sentaram no sofá em silêncio. Dulce vestia um pijama de alcinha, enquanto Christopher ainda estava de roupão.

- Parece que a chuva ta diminuindo. - Disse ele tentando encontrar algo para falar.

A chuva tinha mesmo diminuído, mas ainda estava forte. O vento soprava sem parar nas janelas, e ainda se ouvia alguns trovões ao longe.

- Acho que sim.

- Pelo menos não acabou a energia.

- É, ainda bem.

Ele levou a mão a perna dela, e a olhou nos olhos. Dulce sentiu o coração fraquejar, ela queria mais. Queria um carinho, queria mais beijos, mas não podia pedir.

Era uma romântica boba, que sempre gostou de um carinho depois. De conversas inúteis, beijos e abraços. Mas ela não podia pedir nada, isso que aconteceu foi um caso totalmente a parte.

Quando ele ia se aproximar dela, a porta do apartamento se abriu e Christopher se afastou rapidamente.

- Meu Deus, ta caindo o mundo lá fora! - Era Maite segurando um guarda-chuva fechado, estava um pouco molhada. - Vocês estão bem?

- Tomamos bastante chuva, as roupas do Ucker estão secando. - Explicou Dulce.

- Entendi.

Maite não disse nada, mas o clima pesado que estava no ar era quase palpável.


***
Estou meio enferrujada em escrever hots... 🫣

O Plano ImperfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora