Capitulo 5

34 5 0
                                    

Acordo com meu celular tocando e me assusto ao ver que dormi no sofá ainda  estou usando a mesma roupa de ontem, e ao me lembrar de que Noam estava ao meu lado encontro o lugar ao lado vazio e Lana gargalha ao fundo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Acordo com meu celular tocando e me assusto ao ver que dormi no sofá ainda estou usando a mesma roupa de ontem, e ao me lembrar de que Noam estava ao meu lado encontro o lugar ao lado vazio e Lana gargalha ao fundo.


-- Vamos bela adormecida ou vai se atrasar.


Pulo do sofá e corro para o banheiro tomar um banho e visto uma camiseta social branca e por cima um vestido preto junto com uma meia calça e uma bota, penteio meu cabelo já seco e opto por não fazer nenhum penteado, pego minha bolsa e saio correndo passando pela cozinha apenas grito.


-- Até mais tarde Lana.


Assim que chego na empresa vou direto fazer meu trabalho e o dia passa voando, já era hora do almoço quando recebo uma mensagem de Lana.


Mensagem: Amiga hoje vamos a uma balada certo.


Talvez seja uma boa ideia sair para dançar, parece algo que vai certamente me desestressar.

Respondo à mensagem concordando e pego um lanche na minha bolsa que pedi. Entro no elevador e vou para o topo do prédio, que é o meu lugar favorito. No entanto, assim que o elevador se abre, encontro Noam no fundo, olhando a cidade, e bufo.


-- Só pode ser brincadeira.


Mas, como se pudesse prever que a pessoa fosse eu, Noam diz, sem parar de olhar a vista:


-- Tem espaço suficiente, não se preocupe com a minha presença.


Escolho um lugar mais afastado, coloco meu lanche no murinho, tiro minhas botas e me sento no muro, olhando a cidade se movimentar. Pego meu lanche, abro a embalagem e dou uma mordida, mas sinto alguém me puxar.
Ao olhar, encontro Noam me segurando pelo braço, seu peitoral a centímetros do meu rosto. Ainda com o lanche na boca, reclamo.


-- Que droga é essa?


Mas é Noam quem responde com grosseria.


-- Eu que digo, e se você cair daqui de cima? Está louca.


Ergo uma sobrancelha e o empurro, dando meu lanche para que Noam segurar. Me abaixo para colocar minha bota e me viro para Noam, dizendo:


-- Obrigada por estragar meu almoço, pode ficar com o resto do lanche.


Saio apertando o botão do elevador e implorando para ele vir logo. Assim que o elevador chega, entro nele, mas não antes de Noam entrar também.

Bufo irritada e Noam aperta o botão de emergência, parando o elevador. Ele vem para cima de mim, soca a parede do elevador e diz:


-- Se tentar colocar sua vida em risco de novo, você vai se arrepender.


Encaro os olhos de Noam, atirando laser e dou uma enorme gargalhada, perguntando:


-- E você pensa que é quem? Meu pai?


Meu ódio por Noam ultrapassa todas as linhas e aperto o botão de emergência, fazendo o elevador voltar a funcionar. Noam é o primeiro a descer e logo o elevador chega ao meu andar. Desço e vou para a minha mesa, mas Gabriel aparece e já estou prestes a surtar quando ele diz:


-- Oi, querida, eu vou ter que ir embora, surgiu um imprevisto. O Noam precisa de alguns documentos e já combinei de deixar com você. Ele vai te ligar quando precisar. Agora preciso ir.


Gabriel sai correndo para o elevador e dou graças a Deus por não compartilhar nem mais um segundo com ele. Volto a trabalhar, guardo os documentos em uma pasta e depois deixo na mesa ao meu lado.

A tarde passou voando e já me arrumo para ir embora. Olho para a pasta que Noam não pediu e, por precaução, coloco na minha bolsa. Desligo o notebook, pego o elevador e, assim que saio do prédio, peço um Uber.


Já em casa, me arrumo para ir à balada. Depois do banho, coloco uma saia com amarração preta e um cropped meio corset com as mangas em tule na cor preta. Visto um scarpin preto de salto agulha com amarração, solto meu cabelo e, apesar de a maquiagem estilo "Vanilla" ser a minha escolha usual, opto por algo mais "femme fatale" hoje. Coloco um batom vermelho bem escuro, um delineado bastante marcado e vou escolher a bolsa. Porém, a pasta que deveria entregar para Noam me faz levar uma bolsa que caiba nela, talvez seja apenas sexto sentido.


Vou até o quarto de Lana e a encontro arrumada, vestindo uma camiseta gigante masculina do Gus in Rose, um short preto e um coturno, e pergunto:


-- Que camiseta é essa, Lana?


Enquanto Lana prende o cabelo em um rabo de cavalo, ela responde:


-- É do meu namorado.


Abro um sorriso e pergunto:


-- Você vai encontrá-lo lá?


Lana pega a bolsa e se levanta.


-- Não, hoje a noite é especial. Vou ajudar minha amiga a transar, já que ela não faz isso há 3 anos, certo?


Saio do quarto de Lana e digo.


-- Sem chance isso não vai acontecer, eu estou indo para me desestressar.


Lana me segue e saímos do apartamento e ela diz.


-- Isso é oque vamos ver.


Descemos do taxi e entramos na tal balada, enquanto toca alguma musica bem louca vou até o barman pedir um drink.


-- Poderia me dar uma tequila? E qual o valor?


O homem me serve da bebida e responde.


-- Para mulheres lindas como você é de graça.


Dou um sorriso de agradecimento, viro a bebida de uma vez e vou encontrar Lana dançando. Me junto a ela, rebolando sem parar ao ritmo de "Hold Me" de Lavern. Sem perceber, Lana me cutuca e aponta com a cabeça para um homem encostado no bar que não tira os olhos de mim. O homem, com toda certeza, é lindo, de olhos claros e cabelo escuro.

Agora, sem perceber, danço sem parar de olhar para ele. Aos poucos, o homem se aproxima até chegar bem perto. Suas mãos passeiam pelo meu corpo enquanto continuo a dançar. Fecho os olhos, sentindo o ritmo da música e as mãos do homem me tocando. Mas meu celular toca e vou para o banheiro, mas puxo o homem junto. Empurro a porta e entro, fechando-a em seguida. Pego o celular, atendendo, enquanto o homem beija meu pescoço.


-- Alô, quem é?


A pessoa tenta falar, mas não escuto, e o homem não me larga. Digo para ele:


-- Espera, eu preciso atender.


Volto para o telefone, finalmente ouvindo a voz de Noam.


-- Onde você está? Eu preciso dos documentos que Gabriel deixou com você.


Grito, questionando Noam.


-- O QUÊ, AGORA?


Noam responde aos gritos.


-- VOU TE MANDAR O ENDEREÇO.


Desligo o celular e empurro o homem, dizendo:


-- Eu preciso ir.


Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora