Maya é uma mulher super rabugenta que não deixa ninguém entrar em sua vida, porém seu novo vizinho, que também é o CEO da empresa onde ela trabalha, tenta de todas as formas se aproximar dela e, no final, acaba conseguindo. Porém, Maya tem um passad...
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Acordo e olho ao redor, percebendo que estou no quarto de Noam. As janelas estão fechadas, assim como a cortina, e o quarto está em total breu. Me sento na cama e só então olho para minha mão enfaixada. Eu fiz uma grande cagada. Onde eu estava com a cabeça em deixar Noam me ver assim e ainda quebrar a porra do vidro do carro? Eu jamais vou ter dinheiro para pagar.
Olho ao redor, não encontrando Noam. Me levanto e saio do quarto, encontrando a casa vazia. A porta que antes estava quebrada agora está arrumada e a casa vazia. Me sento no sofá e encontro um bilhete na mesinha de centro.
Bilhete: Maya, eu tive que ir até a empresa resolver algumas coisas. Prometo voltar logo. Me espere na cama. Já sinto saudades.
Me jogo no sofá, cubro meu rosto com minhas mãos e digo para mim mesma:
-- Droga, Maya, o que você está fazendo?
Pego o papel e uma caneta e escrevo:
Bilhete: Sinto muito, Noam, mas preciso de um tempo. Não me procure.
Assim será melhor e logo ele perceberá a grande merda que sou. Paro na porta de Noam, olho ao redor e a fecho, indo para meu apartamento. Mas paro na porta e encontro uma caixa preta. Olho ao redor, não encontrando ninguém, e a pego, entrando no meu apartamento. Vou direto para meu quarto, ignoro Lana e fecho a porta. Me sento na cama, abro a caixa sem enrolar e encontro uma foto minha deitada dormindo. Jogo a caixa no chão, pego o bilhete e leio:
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Todos os pelos do meu corpo se arrepiam e sinto um desconforto. A pessoa por trás de todas as ameaças nunca chegou tão longe assim. A pessoa me observou dormir. O que ela poderia ter feito a mais e como ela entrou no meu quarto? Ou na minha casa?
Guardo a caixa com todas as outras e passo o resto do dia trancada no meu quarto tentando entender toda essa merda que tem acontecido. A semana tem passado voando graças ao feriado, que não foi meu dia favorito. Noam finalmente me obedeceu e me deixou em paz, e estou concentrada em terminar meu trabalho, apesar de minha chefe ser super irritante.
Assim que saio do trabalho, vou direto para casa e me jogo no sofá enquanto assisto meu filme favorito, Resident Evil. Com certeza, hoje não irei cozinhar, então mais uma vez o aplicativo de comida vai me salvar. A porta do apartamento se abre e Lana passa voando para seu quarto. Da sala, grito:
