Capítulo 3

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Gabriel nos incomoda perguntando

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Gabriel nos incomoda perguntando.


-- Vocês já se conheciam?


Mas esse cara me da tanto tédio que me viro para Gabriel e o fuzilo com os olhos e Gabriel disfarça dizendo para meu vizinho.


-- O projeto que o senhor pediu eu já terminei.


E diante dos meus olhos vejo Gabriel entregar o projeto do qual eu trabalhei horas e mais uma vez ganhar todo o credito e furiosa saio da sala sem querer saber se eles vão se ofender, vou direto para minha mesa e começo a organizar minhas coisas irritada demais para ligar para meus colegas me olhando, quando alguém sussurra em meu ouvido.


-- Que mundo pequeno, não acha?

Me viro e dou de cara com o meu vizinho e bufo.

- Na verdade, não, o mundo é gigante não percebeu ainda. E você trabalha aqui, é isso?


Meu vizinho me dá um sorriso daqueles impossíveis de não se admirar e só agora noto sua roupa: um terno azul-marinho de marca e o cabelo extremamente penteado.


- Na verdade, eu sou o novo CEO, meu pai está afastado e cá estou eu aqui.


Caio na gargalhada e respondo.


- Nem a pau que você é o CEO (risos).

O vizinho me olha com questionamento e pergunta.


- E por que eu não posso ser o CEO da empresa?

Me levanto da cadeira, ficando de frente com ele, e respondo.


- Nenhum CEO de empresa alguma moraria naquele prédio. Qual é o seu nome mesmo?


-- Noam esse é meu nome e acredite se quiser eu sou o novo Ceo, mas se quiser posso te demitir assim você terá certeza.


Estou pronta pra duvidar quando a secretaria do dono da empresa aparece e diz para Noam.


-- Finalmente te achei senhor, agora 15:00 horas o senhor tem uma reunião com os novos clientes.


Fico de olhos arregalados ao perceber que ele realmente é o novo CEO e sem mais me sento na mesa e continuo meu trabalho.


O dia passou voando e cá estou eu ainda aqui no meu trabalho 3 horas já se passaram do meu horário de ir embora e todo o andar está vazio, assim que Noam nosso novo Ceo saiu da sala de Gabriel veio até mim me passando um novo projeto de design para entregar até de noite oque é impossível e mesmo assim ainda estou aqui correndo contra o tempo para fazer o impossível, sem perceber meu estômago ronca e reclamo.


-- Nem vem, tá legal. Eu preciso terminar isso, depois eu te alimento.


Volto minha atenção para o meu notebook quando pulo da cadeira com o som de uma voz perguntando:

Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora