Capitulo 16

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Viro o omelete e desligo a cafeteira

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Viro o omelete e desligo a cafeteira. Noam saiu cedinho antes mesmo que eu pudesse vê-lo e aqui estou eu em pleno domingo fazendo meu café da manhã. Escuto batidas na porta de entrada e corro para ver quem é, mas assim que abro, encontro um homem extremamente alto e forte. Sua pele negra combina com os olhos verdes e ele segura mais malas do que posso contar.

-- Oi, eu...

O estranho nem termina de falar e vejo Lana aparecer no corredor com mais malas. Do fim do corredor, Lana grita:

-- AMIGA, ESSE É MEU NAMORADO, BRYAN.

Me viro para o homem e o cumprimento.

-- Prazer, meu nome é Maya.

O homem parece tímido e me cumprimenta com a mão, depois corrige a namorada.

-- Na verdade, agora sou seu noivo, amor.

Arregalo os olhos e vejo minha amiga largar as malas no chão e abraçar o namorado. Finalmente, noto a aliança no dedo de Lana e digo:

-- Parabéns, amiga.

Antes que Lana pudesse me responder, a porta da frente se abre e Noam sai. Desvio meus olhos e passo a olhar para o chão enquanto Lana o cumprimenta.

-- Oi Noam, tudo bem? Olha, esse é meu noivo.

Noam passa seus olhos e cumprimenta Bryan, depois se vira para mim e pergunta.

-- Não vai me dar bom dia, Maya?

Olho para Noam e meu rosto pega fogo com as lembranças da noite passada. Noam está sem camiseta e apenas usa uma calça moletom. Sem perceber, fixo meus olhos em cada tatuagem em seu corpo: alguns símbolos coreanos, um dragão chinês que passa por todo seu braço, uma caveira, algumas rosas e várias outras tatuagens que com certeza poderia ficar olhando. Mas Lana me solta.

-- Amiga, pare de olhar assim para o Noam, ele vai se sentir mal.

Pisco meus olhos, saindo do transe que as tatuagens de Noam me levam, e rapidamente respondo.

-- É melhor entrarmos.

Mas Lana sempre consegue piorar uma situação quando ela quer. Minha doce amiga convida Noam para tomar café conosco, e ele, por sua vez, aceita e entra em sua casa colocando uma camiseta. Assim que passa por mim, Noam sussurra em meu ouvido.

-- Melhor eu colocar uma camiseta, certo? Eu não quero te ver molhadinha igual ontem, ou será que você já tá?

Prenso uma perna na outra, sabendo que Noam não está errado, e bufo.

-- Não se ache tanto, vizinho.

Todos entram no apartamento, Lana e eu arrumamos a mesa de jantar com pães, presunto, queijo, bolo e, claramente, tive que fazer mais omeletes e bacon, sem contar o café.

Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora