Capitulo 14

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O homem solta uma gargalhada que ecoa por todo o apartamento e depois grunhe

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O homem solta uma gargalhada que ecoa por todo o apartamento e depois grunhe.

Fico parada tentando ver o rosto do homem, quando ele puxa as mangas do moletom e é possível ver todas as tatuagens. Digo:

-- O que é isso, Noam? Tá doido?

Noam se levanta e, agora com essa roupa e sem mostrar o rosto, ele parece assustador e bem mais alto do que costuma ser. Seus olhos não saem do meu corpo e ele diz.

-- Eu pensei que você gostasse assim.

Finalmente entendo o que Noam está tentando fazer e minha vagina me trai de novo, ficando toda molhada. Prenso em minhas pernas tentando segurar a excitação que agora está na minha calcinha, mas Noam se aproxima de mim enquanto dou passos para trás e ele diz:

--Eu sabia que você ia gostar disso, estou igual aos caras dos seus livros, marrentinha?

Mordo meu lábio e luto com todas as minhas forças contra a vontade de pular em Noam e digo:

--Fique longe de mim, Noam.

Noam continua caminhando em minha direção e já estamos no corredor quando ele para e diz:

--Não dá, sinto seu cheiro a quilômetros. Agora corra, Maya, e reze para que eu não te ache.

Meu coração está acelerado e minha respiração também. Mesmo no escuro, corro para meu quarto, fechando a porta e me escondo em meu closet. Escuto Noam entrar em meu quarto e olho pelo vão. Noam para em frente às máscaras que estão na parede e diz.

-- Vamos ver qual eu vou usar.

Noam pega uma máscara e a coloca, depois se vira e diz:

--Isso vai ser tão fácil, me lembre na próxima vez de irmos para um lugar maior.

Noam caminha exatamente até onde estou e abre a porta do closet com força, me assustando. Encaro Noam usando a máscara de Kai e ele diz:

--Eu te disse que sinto o seu cheiro de longe.

Noam agarra meu pescoço e me prensa na parede do closet, mas mesmo sendo firme em seu aperto, ele consegue não me machucar.

Sinto minha perna molhada. Noam passa o polegar pelos meus lábios, se aproxima e, mesmo com a máscara, consigo ouvi-lo farejar meu cheiro e dizer:

--Você cheira a baunilha, porra.

Engulo saliva e Noam, com uma velocidade quase sobrenatural, me levanta com o braço que segura meu pescoço, me jogando na cama. Caio de barriga para cima e Noam diz:

--É melhor não se mexer, marrentinha, ou eu posso não ser tão bonzinho.

Noam tira do bolso da blusa uma corda e se aproxima de mim, ele puxa minhas mãos para si e as amarra. Depois, puxa a corda para trás e amarra na cama e reclamo.

Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora