Capitulo 13

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Jamais imaginei que alguém notaria a porra da cruz e por algum motivo eu sempre colocava no fim dos meus trabalhos, mas agora estamos em uma saia justa e antes que Gabriel confirme que ele faz essa porra de cruz e acabe nos demitindo, me levanto d...

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Jamais imaginei que alguém notaria a porra da cruz e por algum motivo eu sempre colocava no fim dos meus trabalhos, mas agora estamos em uma saia justa e antes que Gabriel confirme que ele faz essa porra de cruz e acabe nos demitindo, me levanto da cadeira e digo:


--Fui eu quem fez o trabalho.


Noam levanta uma sobrancelha e pergunta:


--Por quê?


Olho para Gabriel, que agora parece furioso, e respondo:


--Gabriel parecia estar cheio de coisas para fazer e eu me ofereci para fazer.


Noam se levanta irritado e diz:


--Por acaso eu tenho cara de idiota? Sabe o que eu acho?


Abaixo a cabeça e pergunto:


--O quê?


--Acho que Gabriel tem feito você fazer todos os trabalhos que ele já apresentou e ganhando todo o crédito em cima disso. Estou certo?


Meu nervosismo aparece e seria impossível negar a verdade, então apenas me abstenho de responder e abaixo a cabeça. Noam balança a cabeça e diz:


--Eu estou muito decepcionado com você, Maya. Agora saia daqui, eu quero falar com Gabriel.


De cabeça baixa, peço.


-- Me desculpe.


Saio da sala de Noam e, mesmo sem sua presença, ainda não sou capaz de respirar e me sinto mal por ter decepcionado meu chefe. Me sinto mal porque tento fazer meu trabalho com perfeição, me sinto mal porque odeio erros e agora errei com ele.

Desço para o meu departamento, que está vazio, e paro na enorme janela do prédio, olhando os outros prédios à frente.



Não se esqueça de que foi um erro seu que causou toda aquela merda, você não pode errar de novo, Maya.



Não dá para apagar seu passado de novo. Nenhum erro será tolerado, lembre-se disso.



Saio dos meus pensamentos com o aperto no meu braço e, ao olhar, encontro Gabriel segurando meu braço. Antes que eu pudesse perguntar o que ele estava fazendo, Gabriel me empurra para trás, me prensando no vidro, e meu coração acelera. Gabriel aproxima sua boca perto da minha, mas viro meu rosto e ele diz:


--Por que você tinha que abrir essa boca linda, hein?


Tento sair do aperto de Gabriel, mas é em vão, então apenas peço:


--Gabriel, me solta.


Mas ele parece ser surdo e abre um sorriso, dizendo:


--Diz meu nome de novo.

Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora