vagalumes

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Beelzebub observa os vagalumes na noite escura,
Pequenas luzes brilhando na imensidão,
Em meio às trevas, sua luz perdura,
Uma chama frágil em meio à escuridão.

Para ele, os vagalumes são como almas perdidas,
Brilhando em meio ao caos do abismo,
Uma lembrança fraca das esperanças esquecidas,
Num reino onde a luz é um mero anacronismo.

Ele observa com fascínio as luzes dançantes,
Em um espetáculo simples, mas belo,
E por um momento, esquece das dores incessantes,
Envolvido pela magia desse singelo.

Mas logo retorna à sua escuridão, seu reino,
Onde as chamas dos vagalumes não podem penetrar,
Pois Beelzebub, o senhor do abismo sem freio,
Reina supremo, onde as trevas nunca cessarão de avançar.

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