Meu motivo

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Você me pergunta o motivo de meu pranto, 
Eu vou te dizer, a dor que carrego em tanto. 
Perdi tudo, tudo o que amava e podia chamar de meu, 
O vazio em meu peito, o desespero que me venceu.

As memórias agora são sombras que se esvaem, 
Rostos queridos que aos poucos se desvanecem. 
A vida, outrora cheia de cor, agora em tons de cinza, 
Um mar de tristeza onde minha alma flutua e pesa.

O mundo parece vasto e cruelmente frio, 
Caminhos antes trilhados, agora sem destino. 
Beelzebub, meu nome, ecoa na solidão, 
Perdi tudo o que amava, toda razão.

Cada lágrima que cai é um grito mudo, 
Um lamento profundo por ter perdido tudo. 
Você pergunta o motivo de qual eu choro, 
Eu te respondo: o amor e a vida que outrora foram meu tesouro.

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