Flores

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Beelzebub veste uma coroa de flores mortas,
Em seu reino sombrio, onde a vida se desfaz,
Cada pétala é um lembrete das perdas e revoltas,
Num jardim de escuridão, onde a esperança se desfaz.

As flores, uma vez vivas e radiantes,
Agora murcham em seu toque sombrio,
Em sua coroa, elas são como amantes distantes,
Testemunhas silenciosas de seu reinado frio.

Para Beelzebub, as flores mortas são seu símbolo,
Da transitoriedade da vida, da fragilidade do ser,
Em seu reino sombrio, onde o mal é seu rolo,
Ele veste sua coroa como um lembrete de seu poder.

Mas mesmo entre as flores mortas, ele encontra beleza,
Uma beleza sombria, uma elegância macabra,
Pois em seu reino de trevas, onde a morte é a realeza,
Até mesmo as flores mortas têm sua aura.

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