Beelzebub, nas profundezas do seu reino escuro,
Sussurra um suspiro suave, um pedido de perdão,
"Desculpe", ele murmura, num gesto de apuro,
Um poeta pequeno, diferente dos demais, em sua escuridão.Ele olha para o mundo com olhos sombrios e tristes,
Reconhecendo sua natureza, sua essência profana,
"Desculpe", ele diz, entre suspiros e gemidos,
Por ser diferente, por ser uma alma em desgosto na vastidão mundana.Beelzebub, o senhor das trevas, o guardião do abismo,
Reconhece sua singularidade, sua voz distinta,
"Desculpe", ele repete, num gesto de altruísmo,
Por ser um poeta pequeno, mas diferente, em meio à sinistra quinta.
