Agonia

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No abismo do inferno, onde o sofrimento é eterno, Ele sente o peso da imortalidade, uma prisão cruel, Cada momento uma agonia, um tormento interno, Enquanto a maldição da vida o consome, sem réu.

Ele anseia pelo fim, pela paz da escuridão eterna, Mas a vida, implacável, continua a pulsar em seu ser, E assim ele fica, preso na teia da existência sempiterna, Um demônio amaldiçoado a viver, sem poder perecer.

Nas profundezas do abismo, ele caminha sozinho, Um espectro da dor, uma sombra da desesperança, Pois mesmo no reino do mal, onde o caos é o vinho, Ele é uma vítima da maldição da vida, em sua dança.

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