☆ 1ª Temporada - 004

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                                       Christopher

Acordei cedo e fui direto para o aeroporto. Não via a hora de reencontrar meu brother.

Poucas horas depois já estava em solo mexicano. Que saudade que estava daqui. Das pessoas, da comida, dos velhos amigos...

Desembarquei e fui correndo pegar minhas malas, assim que as encontrei, as peguei e fui procurar por Poncho que já devia estar me esperando.

Não demorei muito para encontrá-lo, ele estava diferente. O cabelo estava mais curto e ele estava mais forte. Nós sempre fomos muito magros na infância.

— Poncho? - chamei e ele se virou. Não pensamos duas vezes e nos abraçamos. Tamanha era a saudade.

— Ucker? Cara, que saudade! - falou assim que nos separamos.

— Nem me fale. - sorri. - Agora eu vim pra ficar!

— Tenho tanta coisa pra te contar...

— Eu também! - parei e o analisei.

— O que foi? - perguntou ele.

— Você tá diferente.

— Claro. - respondeu. - Tô mais gostoso. - sorriu malicioso.

— Não. - respondi. - Tá mais velho. Cara, você parece que envelheceu 10 anos e não 5.

Ele parou com o semblante sério e me encarou. Logo depois caímos na gargalhada, igual nos velhos tempos.
Fomos andando em direção ao carro enquanto conversávamos.

— Mas e aí, - continuei - quando vou conhecer sua namorada e seus amigos?

— Hoje a noite vamos fazer uma social em casa e todos vão estar lá, inclusive a ruiva tentação. - piscou. Ri.

— Ela é muito linda mesmo. Isso por foto. Porque tem gente que por foto é uma coisa e pessoalmente é outra.

— Mas ela é bonita mesmo. Muito mais que por foto. - ele respondeu.

— E como vocês se conheceram? - perguntei interessado.

— Há quatro anos teve uma festa na casa de um amigo e nos conhecemos lá. Nós ficamos algumas vezes... na verdade, nós ficamos durante uns quatro meses e depois percebemos que nós éramos ótimos amigos. Um tempo depois ela me apresentou a Any e foi meio que amor a primeira vista. - sorriu apaixonado.

— E estão juntos até hoje?

— Sim. Fazemos três anos de namoro mês que vem.

— Parabéns. - falei sincero. - Mas me conta um pouco mais dela.

— De quem? Da Any?

— Não, daquela sua amiga ruiva.

— Ah, a Dul? - assenti. - Bom, ela é bem reservada, sabe, quase não fala da vida dela e tudo. Não tem um relacionamento sério há dois anos. Se fechou completamente. Tem 22 anos e é muito nova e linda pra desperdiçar assim a vida. Eu sei que ela sofreu muito em todos os sentidos, por isso é assim. Não sei toda a história, quem realmente sabe é a Mai, melhor amiga dela. Só sei que se você quiser algo com ela que leve a sério e não a magoe. Hoje ela é como uma irmã pra mim.

Concordei e chegamos no carro. Poncho deu partida e em 1 hora chegamos em casa. Ele me entregou a chave do meu apê e cada um foi para o seu lado.

Cheguei no meu andar e antes de abrir a porta, me lembrei do que ele me disse ontem pelo telefone. Que a ruiva mora bem na frente. Parei e olhei para a outra porta que certamente devia ser a casa dela. Sorri. Não podia negar que estava louco para que chegasse a noite e pudesse conhecê-la.

Entrei em casa e vi que estava tudo organizado e bem limpinho. Pelo jeito tiveram trabalho, tenho que lembrar de agradecer depois. Fui direto pro banho e depois resolvi descansar, estava exausto. Coloquei alarme para as 19:00 e dormi.

Algum Dia | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora