☆ 1ª Temporada - 011

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Dulce


Um mês se passou desde aquele dia. Any e Poncho estavam cada vez mais apaixonados. Christian e Maite começaram a namorar, já estava mesmo na hora. Eu e Christopher estávamos cada vez mais próximos, cada vez mais amigos. Ele me animava bastante e como moramos frente a frente, um sempre estava na casa do outro. Assistíamos filmes, jantávamos quase todos os dias juntos. Ele me fazia um bem danado. Sei que é pouco tempo de amizade pra dizer isso, mas já não me vejo mais longe dele. E não, não estou apaixonada. Não posso e não quero me apaixonar. Jamais! Ou será que... Não, é claro que não.

Ainda não trabalho. A verdade é que meus pais que estão na França me mandam dinheiro todo mês e não é pouco. Ucker me disse que os pais dele estão na Suécia e também mandam dinheiro, mas ele prefere trabalhar e não depender de ninguém. Admiro isso. Eu faria o mesmo se não tivesse uma imensa preguiça.

No começo quando eu comprei meu apartamento, sim foi com meu dinheiro, estava trabalhando. Mas aí aconteceram uns problemas e eu fui mandada embora.

Hoje é o aniversário da Anahí. Não vai ter festa, mas ela chamou todos nós para uma pequena reuniãozinha na casa dela.

Coloquei um vestido branco básico e uma sandália de salto, peguei leve na maquiagem.

Cheguei na casa dela e toquei a campainha. Quem atendeu foi Poncho. Ucker queria me esperar para virmos juntos, mas eu disse que iria demorar e depois de muita insistência, ele cedeu e veio antes.

— Sempre atrasada... - disse sorrindo.

— Oi pra você também. Eu estou ótima, obrigada pela preocupação. - disse irônica e ele riu.

— Entra. - me cumprimentou e deu passagem.

Como já havia imaginado: fui a última a chegar.

— Oi gente. - disse assim que entrei na sala.

— Isso são horas, María? - perguntou Christian.

— Calado. - falei. - Cadê a Any?

— Tô aqui. - gritou do quarto. Fui até lá. - Oi, Dul. - sorriu.

— Parabéns, Anita! - a abracei e entreguei seu presente. - Não abre agora, tá?

Ela assentiu.

— Por que?

— Porque é só pra você abrir quando todo mundo tiver ido embora. - pisquei saindo do quarto.

— Chega e não fala comigo, é isso mesmo? - disse Ucker me puxando de repente pra dentro de um quarto.

— Ai que susto, menino! - coloquei a mão no peito. - Quer me matar, é? E eu falei oi pra todos, você que não respondeu. - fiz bico.

Ele riu.

— Adoro quando você faz bico. - ele disse. - Da vontade de morder, sabia?

Nossos corpos estavam muito perto. Nossas respirações se misturando...

— Então morde. - desafiei mordendo o lábio inferior.

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→ Até o próximo capítulo ✨️

Algum Dia | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora