☆ 1ª Temporada - 041

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Dulce


Literalmente? Tive que tomar um banho gelado.

Vocês já se masturbaram? Pois eu nunca tinha feito isso antes, mas como tudo na vida tem uma primeira vez... Pois é.

Maldito Uckermann! Isso não vai ficar assim.

Quando saí do banheiro enrolada na toalha, vi as meninas sentadas na minha cama conversando.

—  Dul o que aconteceu? – perguntou Maite.

—  Er... nada. Acho que a pressão baixou.

—  Bom, acho que eu já vou. – disse Any.

—  Eu também.

—  Tchau, meninas. Mandem um abraço pro Poncho e pro Christian.

—  Pode deixar. – disse Any saindo do quarto com Mai.

Joguei a toalha em cima da cama e coloquei minhas roupas íntimas. Christopher entrou.

—  Pequena, eu também tô indo. – disse me analisando da cabeça aos pés. Ele se aproximou e me puxou pela cintura colando nossos corpos. – Gostosa. – puxou meu lábio inferior. – Cheirosa. – falou beijando meu pescoço.

Preciso falar que senti um fogo entre minhas pernas? Mas não ia dar o braço a torcer. Ele queria jogar e era isso que íamos fazer.

—  Uckermann! – o repreendi me afastando contra minha vontade. – Não pense que isso vai ficar assim.

—  O jogo só tá começando, baixinha.

—  Baixinha é a mãe. – falei cruzando os braços emburrada.

—  Tá nervosinha, é? – provocou. – Não vai colocar uma roupa, não? – cruzou os braços.

—  Não. – sorri sapeca. – Vou dormir assim: de calcinha e sutiã.

Ele arregalou os olhos.

—  Por que?

—  Porque tá calor, oras. – sentei na cama.

—  Mas não era você que tava com frio há pouco lá na sala?

—  Não era você que tava praticamente me masturbando no sofá com nossos amigos em volta?

—  Vai me dizer que não gostou?

—  Não. – olhei para o lado.

—  Tem certeza? – deu aquele maldito sorriso de canto. Aquele que eu não resisto.

—  Tira essa p/orra de sorriso da boca. – disse entredentes.

O sorriso aumentou mais.

—  Você gosta? – sussurrou rouco.

—  Nem gosto. – dei de ombros.

—  Certeza?

—  Absoluta.

—  É? – ele se aproximou.

—  É.

Christopher se inclinou e me beijou. O beijo que começou calmo e lento, logo ficou afoito, cheio de vontade e desejo. Aos poucos foi me deitando na cama, se apoiando nos braços para não deixar todo o peso sobre mim. Por mais que a vontade de tê-lo dentro de mim fosse grande, eu não ia ceder.

—  O jogo não acabou. – sussurrei assim que nos afastamos. Ele se levantou, enquanto eu continuei deitada na cama.

—  Eu vou ganhar.

—  Eu não vou ceder.

—  O que acontece com quem ganhar?

—  Se eu ganhar você vai fazer tudo o que eu quiser. – falei.

—  E se eu ganhar você faz tudo o que eu quiser.

—  Combinado.

—  Você tem noção de como está sexy deitada só de roupas íntimas nessa cama? – perguntou cerrando os olhos.

—  Estou, é? – provoquei. Ele assentiu.

—  Acho melhor eu ir. Amanhã a gente se vê.

Fiquei de joelhos na cama e fui assim até a ponta que é onde ele estava em pé.

—  Vai sem me dar um beijo?

Ele se aproximou e selou nossos lábios num beijo calmo, onde nossas línguas se encaixavam perfeitamente. Puxei seu lábio inferior antes de nos afastarmos.

—  Boa noite. – sussurrou.

—  Eu te levo até a porta.

O acompanhei até a porta, mas resolvi sair e o acompanhar até a porta do apê dele.

—  Dul, entra! Vai que alguém te vê vestida assim aqui. – disse quando atravessamos o corredor.

—  Chris, eu moro bem na frente. Relaxa, não tem nem um metro de distância. – dei um selinho nele. – Dorme bem.

—  Sonha comigo. – disse antes de fechar a porta.

Voltei para o meu apartamento e não demorou muito para que eu dormisse.

Algum Dia | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora