CAP. 30 ❤

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LILY NARRANDO 

As coisas realmente estão ficando estranhas por aqui, esses desaparecimentos não parecem ser por acaso, assim como o caso da menininha. Tem alguma coisa errada sinto que está faltando uma peça para esse meu quebra cabeça mas o que? a menos que....Droga estava em nosso nariz o tempo todo.

Entro no meu escritório rapidamente e ligo para Charlie alarmada, como eu não percebi isso antes.

- Alo? - Escuto a voz dele mas parece mais cansada que o normal.

- Alo, Charlie aqui é Lily, gostaria de conversar com você sobre um assunto muito importante - Declaro rapidamente e escuto um som da cadeira como se ele estivesse se levantando.

- Tudo bem, tem como você vir para cá é que estou meio atolado com o trabalho - Questiona curioso e preocupado.

- É claro, irei agora mesmo - Digo desligando, acho melhor tomar um banho hoje esta muito quente.

Vou direto para o meu banheiro e tomo uma ducha rápida, visto algo casual mas confortável e calço meus sapatos favoritos, desço a escada rapidamente e pego tudo assim como a chaves do meu carro. 

- Hadryan querido irei sair rapidinho eu não vou demorar muito tudo bem - Declaro vendo ele sair sua atenção da TV para mim.

- Tudo bem tia, mas cuidado esta bem, tem muitos cheiros estranhos na redondezas - Declara serio me fazendo assentir. Dou um beijinho em sua testa e saio.

Vou rapidamente para meu carro, e o ligo dando partida. Não demoro muito para chegar na delegacia o que sem duvidas foi "reconfortante" por causa da urgência. Quando de repente começou a chover fortemente ainda bem que eu trouxe o meu guarda chuva.

armo e entro prontamente tendo cuidado para não escorregar na entrada que estava suja de um pouco e neve e lodo.

Vejo que tem poucos policiais ainda na delegacia, eles me olham atentamente e sussurram alguma coisa que não me dei muito trabalho de escutar, tinha que informar logo ao Charlie.

- Com licença o xerife está? - Pergunto e um dos policiais aponta para a sala, agradeço com um sorriso e vou para sua sala.

Bato e escuto sua voz pedindo para entrar, assim que ele me vê abre um sorriso e vejo que não está sozinho está acompanhado de 3 outros policiais, que parecem ser de outras giruzições.

- Lily, que bom que veio, o que gostaria de me dizer, pode dizer abertamente eles todos fazem parte da investigação da menina - Declara e me apresenta cada um deles. 

- Prazer senhores - Declaro assentindo vendo-os me examinarem, uma ainda mais com desdém. 

- Charlie, eu trouxe uma coisa que você tem que ver - Decreto e lhe entrego os arquivos, e minhas observações, ele começa a ler e depois de um tempo ele ofega surpreso.

- O que é Charlie, para você ficar assim? - Pergunta um dos seus colegas. 

- M-Meu deus, como isso pode ficar em silencio em tanto tempo - Pega seus cabelos com força tentando controlar sua raiva - Vejam senhores - Decreta entregando para cada um os arquivos vendo todos se levantarem em um estrondo gritando e soltando maldições e descontando a raiva em suas cadeiras.

Nos arquivos estava todo histórico do hospital da cidade junto das cidades próximas a ela, nele contem ao menos.....400 possíveis vitimas da mesma ou das pessoas relacionadas de acordo com os históricos dos hospitais e uma delas era a...Irmã mais nova do xerife que tinha apenas 10 anos na época. 

Charlie estava desolado, todos poderiam ver isso, como ele podia ter permitido que isso acontecesse com sua irmãzinha? como...Foi então que ele começou a respirar mais pesadamente, me deixando em alerta escutando seu coração bater rápido. Ele não consegui respirar direito...

- CHARLIE - Grito pegando o fazendo se sentar com "dificuldade" os outros policiais me ajudam a colocar ele na cadeira, checo seu pulso e começo a o examinar - Tente controlar sua respiração Charlie - Digo tentando fazer com que ele se acalmasse para que não corresse risco de um ataque cardíaco - Conte comigo, 1... - Começo a contar junto com ele vendo sua respiração voltar ao normal, quando ele finalmente consegui controlar sua respiração, ele solta lagrimas que estava segurando a anos, desde a morte de sua amada irmã, a impotência que ele sentiu com isso e ele nunca ter percebido o que tinha acontecido veio de avalanche, seus parceiros ficaram em silencio, entendo sua ação.

o Abraço sentindo ele se encolher mas logo retribui, passaram algumas horas e depois de dar meu depoimento de como eu cheguei a essa conclusão junto dos históricos que eu consegui, as buscas de investigações se expandiram para as 4 cidades, cada um estava mais empenhado, ninguém mais que o xerife, ele normalmente não seria chamado para continuar na investigação por causa da relação com o caso, mas eles sabiam do seu caráter e profissionalismo então permitiram. 

Quando cheguei em casa, não aguentei me atirei nos braços de Hadrian e choro, me doeu tanto vendo como Charlie ficou, mas como não ficaria....Que monstros se escondem por essa cidade.

AUTORA NARRANDO 

A noticia das descobertas se alastraram para todas as cidades, e todos os familiares ou amigos das vitimas ou pior seus pais que ainda estavam vivos, exigiram com ainda mais vigor o responsável, a cidade sem duvida ficou mais fria e sombria... Mal sabem eles que essa é só a ponta do ICE BERG

 Mal sabem eles que essa é só a ponta do ICE BERG

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A Tríbida ❤ Paul LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora