Pov. Jonathan
12th Agosto, sexta-feira - 8:50 PM
O bracelete que Molly está usando começou a brilhar em um vermelho vivo, na mesma hora ela fica tensa e me olha preocupada.
- Fique aqui. - Molly pediu.
Me assustei com seu tom de voz, ela me dá as costas, mas...
- NÃO! - exclamei segurando seu braço e a impedindo de sair. - onde você vai? Não sabe o que está acontecendo? Devemos chamar a polícia? - perguntei em um fôlego só.
Molly me olhou e vi em seu olhar que a mesma sabe o que está acontecendo, além disso, vejo sofrimento e tristeza em seu olhar.
- Você não pode vir comigo. - Molly falou com a voz firme.
Olhei para a mesma.
- Não vou deixá-la ir sozinha para sei lá onde, ou para o que. - retruquei bravo pela sua teimosia.
Isso faz Molly bufar irritada.
- Tudo bem, mas você ficará atrás de mim. - ela diz. - não faça nada. - mandou em tom irritadiço.
Concordo com a cabeça.
~ HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA! - mais gritos é ouvido.
Seguimos os gritos que nos levou até um beco sujo e fedido. No beco tinha algo grande, escuro, gosmento e muito fedorento. Prendi minha respiração, pois o cheiro é insuportável. Minha atenção vai para o bracelete dela que pulsa sem parar em um vermelho vivo.
" - Porque será que a sua pulseira pulsa dessa maneira? - perguntei mentalmente."
Perguntaria para Molly a razão de seu bracelete estar pulsando daquela formas, mas antes que pudesse formar qualquer uma palavra, ela colocou o indicador em meus lábios, indicando que é para ficarmos em silêncio, vi a mesma tirar uma faca média e estranha debaixo da saia. Ela sussurrou um nome que não compreendi, a faca brilhou em dourado. Antes que pudesse perceber as intenções dela, a mesma vai para a frente do beco e atira a faca na direção da sombra negra, a coisa chiou e se debateu muito, mas desapareceu logo em seguida, deixando um cheiro de enxofre insuportável. A mulher que agora a pouco estava gritando, está estirada no chão. Senti o cheiro do sangue dela, mas por incrível que pareça, ele não estava me afetando.
- Prenda a respiração. - Molly mandou sem olhar para mim.
Fiquei surpreso pelo seu comando e pelo seu tom de voz. Molly vai até a mulher que está jogada no chão, se abaixa para ver se a vítima estava respirando, aticei minha audição para escutar os batimentos cardíacos da moça, mas não havia um batimento. A mulher estava morta.
- Ela está morta. - Molly falou se levantando. - temos que ir. - diz se aproximando de mim.
- O que? Não podemos ir e deixá-la aqui! - falei um pouco atordoado.
Olho em seus olhos não acreditando no que acabou de acontecer.
- Calma. - Molly pediu com a voz suave.
Ela tira o celular da bolsa e começa a digitar alguns números.
- Vamos. - a mesma murmurou, mas uma vez.
- Mas... - protestei...
- Não podemos ficar aqui, temos que ir. - Molly falou olhando em meus olhos. - não se preocupe. - diz.
Suspirei e concordei com a cabeça. Fomos para onde seu carro está estacionado, mas antes ela falou com alguém no celular que não pude dizer quem era, pois ela não disse o nome, mas sei que era um homem que falava com a mesma e que viria até Port Angeles ver o corpo da mulher. Confesso que estou em choque, várias perguntas passam em minha mente.
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E.A.: Esperança no Amor [Revisão]
RomanceMundos completamente diferentes. Criaturas sobrenaturais diferentes. Molly é uma Loba e uma Caçadora das Sombras [Shadowhunter] que de 19 anos. Jonathan é um vampiro que foi transformado aos 17 anos por conta de uma doença que o levaria a morte. ...