Capítulo 17, Ataque Demoníaco

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Pov. Jonathan


12th Agosto, sexta-feira - 8:50 PM

O bracelete que Molly está usando começou a brilhar em um vermelho vivo, na mesma hora ela fica tensa e me olha preocupada.

- Fique aqui. - Molly pediu.

Me assustei com seu tom de voz, ela me dá as costas, mas...

- NÃO! - exclamei segurando seu braço e a impedindo de sair. - onde você vai? Não sabe o que está acontecendo? Devemos chamar a polícia? - perguntei em um fôlego só.

Molly me olhou e vi em seu olhar que a mesma sabe o que está acontecendo, além disso, vejo sofrimento e tristeza em seu olhar.

- Você não pode vir comigo. - Molly falou com a voz firme.

Olhei para a mesma.

- Não vou deixá-la ir sozinha para sei lá onde, ou para o que. - retruquei bravo pela sua teimosia.

Isso faz Molly bufar irritada.

- Tudo bem, mas você ficará atrás de mim. - ela diz. - não faça nada. - mandou em tom irritadiço.

Concordo com a cabeça.

~ HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA! - mais gritos é ouvido.

Seguimos os gritos que nos levou até um beco sujo e fedido. No beco tinha algo grande, escuro, gosmento e muito fedorento. Prendi minha respiração, pois o cheiro é insuportável. Minha atenção vai para o bracelete dela que pulsa sem parar em um vermelho vivo.

" - Porque será que a sua pulseira pulsa dessa maneira? - perguntei mentalmente."

Perguntaria para Molly a razão de seu bracelete estar pulsando daquela formas, mas antes que pudesse formar qualquer uma palavra, ela colocou o indicador em meus lábios, indicando que é para ficarmos em silêncio, vi a mesma tirar uma faca média e estranha debaixo da saia. Ela sussurrou um nome que não compreendi, a faca brilhou em dourado. Antes que pudesse perceber as intenções dela, a mesma vai para a frente do beco e atira a faca na direção da sombra negra, a coisa chiou e se debateu muito, mas desapareceu logo em seguida, deixando um cheiro de enxofre insuportável. A mulher que agora a pouco estava gritando, está estirada no chão. Senti o cheiro do sangue dela, mas por incrível que pareça, ele não estava me afetando.

- Prenda a respiração. - Molly mandou sem olhar para mim.

Fiquei surpreso pelo seu comando e pelo seu tom de voz. Molly vai até a mulher que está jogada no chão, se abaixa para ver se a vítima estava respirando, aticei minha audição para escutar os batimentos cardíacos da moça, mas não havia um batimento. A mulher estava morta.

- Ela está morta. - Molly falou se levantando. - temos que ir. - diz se aproximando de mim.

- O que? Não podemos ir e deixá-la aqui! - falei um pouco atordoado.

Olho em seus olhos não acreditando no que acabou de acontecer.

- Calma. - Molly pediu com a voz suave.

Ela tira o celular da bolsa e começa a digitar alguns números.

- Vamos. - a mesma murmurou, mas uma vez.

- Mas... - protestei...

- Não podemos ficar aqui, temos que ir. - Molly falou olhando em meus olhos. - não se preocupe. - diz.

Suspirei e concordei com a cabeça. Fomos para onde seu carro está estacionado, mas antes ela falou com alguém no celular que não pude dizer quem era, pois ela não disse o nome, mas sei que era um homem que falava com a mesma e que viria até Port Angeles ver o corpo da mulher. Confesso que estou em choque, várias perguntas passam em minha mente.

E.A.: Esperança no Amor [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora