Visitando a Mansão Malfoy

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  Severus estava preocupado com Draco. Ele geralmente passava grande parte do verão visitando seu afilhado e não queria que ele sentisse que Evans estava tirando seu padrinho dele. As cartas do menino revelavam seu desejo de vê-lo e Severus reconheceu que após a ameaça de Voldemort, ele também precisava ver seu irmão de sangue. A visita foi anunciada e, com bagagem reduzida, o estranho casal apareceu nos portões da Mansão Malfoy.

A caminhada pelos caminhos entre jardins bem cuidados não foi longa e um elfo se encarregou de suas malas miniaturizadas, enquanto outro lhes mostrou o caminho para uma pequena sala. Draco olhava impacientemente para a porta, sentado ao lado de sua mãe mais calma, e Lucius franzia a testa para a paisagem pela janela. O jovem loiro sorriu de orelha a orelha quando a porta se abriu e mal se manteve no lugar. Como Senhor e Chefe de Família de sua escassa família, Lúcio levantou-se e murmurou, baixando a cabeça e estendendo a mão:

– Bem-vindo, Senhor Príncipe.

Severus sorriu (uma ocorrência rara) enquanto segurava a mão de Lucius com força e sussurrava, colocando a mão entre o quadril de Evans e o final de suas costas:

– Lorde Malfoy, permita-me apresentar meu marido Harald Evans Jacob Peverell, Lorde Peverell e Lorde Príncipe Consorte.

– Bem-vindo à minha casa, Lorde Peverell.

Lúcio apertou a mão dela e indicou para Narcisa que permaneceu sentada:

– Permita-me apresentar-lhe minha esposa Narcisa...

Evans curvou-se ligeiramente e tocou levemente as costas da mão da senhora com os lábios, e Lucius acrescentou:

–...Acho que você já conhece meu filho Draco.

- Claro...

Ele estendeu a mão para o loiro, que havia se levantado, e eles apertaram as mãos afavelmente, com um leve revirar de olhos por parte do loiro. Assim que terminaram, Draco ergueu os olhos em uma pergunta silenciosa para seu pai e assentiu quase imperceptivelmente. Como um canguru, Draco pulou nos braços do padrinho, agarrando-se ao seu pescoço com uma exclamação enquanto Narcisa murmurava:

– Desculpe meu filho, mas ele estava ansioso para ver o padrinho novamente.

Evans sorriu e murmurou gentilmente:

– É compreensível... Vejo que eles têm uma relação muito próxima. Eu queria saber se... você sabia que somos uma família, Lady Narcisa... compartilhamos o mesmo bisavô, Cygnus Black.

Narcisa deu um pequeno sorriso e murmurou inclinando levemente a cabeça:

– Claro... e eu sei que na ausência do atual Lord Black, você é o atual chefe visível da família, Herdeiro Black.

Lucius (conversando muito calmamente com Severus) estava um pouco tenso, talvez preocupado com alguma coisa. E cansado, muito cansado. Um cansaço que ameaçava dobrar-lhe os ossos, que beirava o doentio... a senhora, embora parecesse ter alguma preocupação no fundo da cabeça, estava cada vez mais relaxada, era afável e sentia uma curiosidade profunda... mista com um certo impulso maternal em relação a ele.

Evans estava ansiosa para conhecer os Malfoy, depois de ouvir tanto sobre eles de Draco e seu marido. Embora distantes, eles eram uma família; Embora não pudesse reconhecer a relação de sangue com Lúcio, nada o impedia de reconhecer publicamente aquela que o unia a Narcissa e Draco através dos Negros. Evans sorriu ainda mais e murmurou:

– Poderíamos prescindir de tanta formalidade, já que somos uma família? Prefiro ser chamado de Evans...

Narcisa riu baixinho, seus olhos azuis brilhando, e murmurou:

Um Casal Impossível - (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora