04- sentimentos expostos

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Saulo Salazar

Depois do café da manhã e do plano de sequestrar nossa amada, fomos até o jardim para relaxar um pouco. Eu decidir fazer um churrasco, enquanto Damon lavava o carro, Victor lia um livro e Stefan treinava. Reparei que Damon estava muito distraído e chamei sua atenção.

- Damon?

- Sim?

- Pra onde está olhando?

- Pra lá, Gina apareceu e sorriu pra mim, mas fechou as cortinas. Estava toda tímida, isso me deixa excitado pra caralho.

- Ela realmente é uma delícia quando fica tímida, mas lembre-se de se controlar perto dela, não podemos assustá-la.

- Saulo, quando ela for conosco para a cabana, quanto tempo ficaremos lá? - Stefan perguntou enquanto fazia flexões.

- O tempo que conseguirmos, se nos descobrirem ela pode nos acusar de sequestro e tudo vai estar perdido, por isso vamos ficar um pouco lá e depois vamos para outros lugares.

- Fico me perguntando como será nossa convivência com ela.

- Estressante.

- Por que acha isso, Saulo?

- Porque ela não irá gostar das coisas que pretendemos fazer com ela.

- Mas com o tempo talvez ela se acostume e até goste um pouco.

- Uma freirinha como ela? Duvido!

- A Gina foi criada assim, mas não conhece o mundo real, não conhece as sensações, o prazer, os desejos, então ela não sabe do que vai gostar. Nós vamos mostrar a essa freirinha o prazer que ela está perdendo.

- Sabe que vamos pro Inferno né?

- Eu vou pra qualquer lugar se ela estiver conosco. Ela é nossa.

Depois de um tempo, nós comemos o churrasco e ficamos na varanda conversando. Vimos os pais de Gina saírem e sussurrarem algo no ouvido dela, aquilo me deixava puto de raiva! Cazzo! Assim que saíram, ela olhou para os lados e veio em direção á nossa casa, o que aquela linda ragazza queria na toca do lobo?

- Eu sei que foram vocês.

- Olá, pequena Gina. Em que podemos ajudá-la?

- Por favor, parem.

- Não sabemos do que está falando.

- Por favor, não mintam. Eu sei que foram vocês, por que fizeram isso? Meus pais não acreditam que eu seja pura!

- Acho melhor nós entrarmos e conversarmos melhor, aqui podem nos ver.

- Tudo bem, Gina. Não tenha medo.

- Meus pais disseram que não posso.

- Mas eles não estão aqui, Gina. Nós estamos.

- Entre, pequena. Não vai acontecer nada. Está com medo? Achei que fosse corajosa e não uma bonequinha medrosa.

- Tá bom! - ela bufou e entrou pisoteando o chão com certa raiva. Nós entramos atrás dela e trancamos a porta por garantia. Ela admirou a casa por uns segundos e esperou que nós falássemos algo.

- Então Gina, o que te trouxe aqui? - Victor perguntou encostado na parede.

- Foram vocês, não foram?

- Sim, pequena. Nós te demos as rosas. - Stefan falou.

- Por que? Não podem fazer isso, é totalmente errado e contra as leis de Deus.

- Não é, meu anjo. É normal ganhar presentes dos outros e nós quisemos te dar um. É seu aniversário de 18 anos, você merece.

- Não, eu não posso aceitar. Vou devolvê-las á vocês, não posso contrariar meus pais.

- Não acha que já os contrariou só de vir até aqui numa casa onde moram 4 homens? Não acha que só pelo fato de nos espionar durante a noite já os contrariou? Não acha que seus pensamentos curiosos os contrariam? - Victor disse se aproximando de seu pescoço, enquanto sussurrou.

- Não sei do que estão falando. Eu nunca os espionei e nem tive pensamentos com vocês.

- Será? Então por que está apertando tanto as coxas e seus lábios estão secos?

- Está um dia quente hoje, é o calor.

- Realmente é calor, mas não o calor climático, e sim o calor que está sentindo agora por nos ver.

- Está excitada, Gina? - Damon perguntou ao tocar seus ombros e acariciá-los. Logo sua pele se arrepiou e ela voltou a si por um momento.

- Parem com isso! Me deixem em paz, por favor.

- Olha só, Saulo, acho que nossa mocinha está excitada e nem sabe disso. - Stefan disse com seu sorriso sarcástico.

- O quê? Como assim excitada?

Puta merda, será que Gina era tão inocente ao ponto de não saber o que era estar excitada?

- Calma Gina, acho que o que meus irmãos quiseram dizer é que você está... nervosa! Por que não senta e relaxa um pouco?

- Não, eu não posso, meus pais vão chegar daqui a pouco, acho melhor eu ir embora. Com licença!

Ela caminhou até a porta, mas Damon e Stefan a bloquearam com sua parede de músculos e acenaram não com a cabeça. Ela andou para trás e esbarrou no meu peitoral. Eu a segurei e disse:

- Por que não admite que gosta de nós, Gina?

𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂, 𝑺𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora