10- presa á eles

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Eu continuei chorando sem parar

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Eu continuei chorando sem parar. A dor eram impagável. Eu vi os meus pais serem mortos na minha frente, fui sequestrada por meus 4 vizinhos que se mostraram loucos e obcecados por mim por algum motivo desconhecido e estava presa á uma cama sem comida, nem água. Minha garganta doía de tanto gritar e meus pulsos e tornozelos também. Ouvi um barulho de tranca e eles entraram novamente, eu virei o meu rosto para a janela e fiquei olhando para o lado de fora.

- Fizemos um café pra você, princesa, já está a muito tempo sem comer.

- Leva de volta, eu não quero nada que venha de assassinos cruéis como vocês.

- Cuidado com o que fala, Gina. Eu não quero castigar sua boquinha gostosa ainda, se comporte.

- Não vou me comportar com imorais!

- Imoral vai ser o que nós vamos fazer com a sua boceta apertada, meu anjo. Mal podemos esperar para te profanar, vai ser uma honra colocar o meu pau na boceta de uma freirinha.

- Como assim? - eu perguntei curiosa.

- Saulo! Ela é inocente demais pra saber essas coisas, para com isso.

- Stefan, uma hora ela vai ter que saber, ela não pode ser inocente a vida inteira.

- Por mim, nós podíamos foder ela aqui mesmo e agora. - Victor fala com seu olhar sonbrio sob meu corpo.

Do que eles estavam falando? Eles já tinham me profanado desde o momento que me tocaram antes do casamento e com atos de luxúria. Enquanto eles discutiam, eu me debati na cama e gritei por socorro, mas Victor e Damon me seguraram e tamparam minha boca.

- Gina, ninguém vai ter ouvir aqui, para de gritar!

- Ahhhhhhh!!!

- Porra, Gina! Fica quieta!

Enquanto eu me debatia, Saulo veio em minha direção e abriu as algemas me libertando da cama, mas antes que eu pudesse correr, ele me colocou em seus ombros e me levou até o andar de baixo.

- Me solta! Me põe no chão! Socorro! Stefan, por favor!

- Não adianta chamar pelo Stefan, ele não vai te ajudar.

Ele abriu uma porta e desceu as escadas até uma espécie de subsolo e me jogou no chão com brutalidade, me fazendo gemer de dor.

- Olha Gina, eu não queria ter que te machucar, mas você me obriga á isso. Agora, você vai ficar aqui até aprender a ser uma boa menina e se comportar com os seus donos.

- Eu nunca vou fazer isso, vocês são cruéis.

- E seremos ainda mais se não se comportar. De noite, eu venho aqui ou quem sabe eu te deixo morrer de fome aqui. Até a noite, Gina.

- Não, Saulo! Espera por favor! Não, me desculpe!

Ele me ignorou totalmente e subiu as escadas até a porta, que se fechou totalmente. Eu me desabei de chorar naquele chão sujo e frio, eu estava me sentindo tão quebrada. Eu não tinha mais meus pais, a minha vizinha para me ajudar, mais ninguém. Se eles gostavam de mim, por que estavam fazendo isso?

Fiquei algum tempo deitada no chão e de repente a porta abriu, revelando Stefan descendo as escadas e vindo me abraçar. Acho que ele era o único que realmente gostava de mim. Eu o abraçei de volta e me deixei chorar nos braços dele que me envolviam.

- Shhh minha pequena, tá tudo bem agora. Eu vou te tirar daqui.

- Não posso, o Saulo mandou que eu ficasse aqui até que eu me comportar. Me desculpa Stefan, mas eu não quero ficar aqui com vocês. Eu não posso.

- Gina, presta atenção: eu não quero te machucar, mas para isso você tem que obedecer os limites. Não posso te tirar daqui, mas posso te ajudar quando precisar. Agora vem princesa, você precisa tomar um banho e comer alguma coisa antes que desmaie.

Ele me carregou em seus braços até o andar de cima e me levou até o quarto dele, onde tinha um banheiro bem bonito. Era tudo rústico. Ele me colocou sentada no vaso sanitário e encheu a banheira com água quente e um sabonete de morango.

- Tire a roupa princesa, a banheira já está cheia.

- Pode sair, por favor?

- Não precisa ter vergonha, meu anjo. Não posso sair, mas posso me virar de costas, serve?

- Sim, obrigada.

Ele se virou de costas e cruzou os braços. Comecei a tirar minha camisola suja e percebi que estava sem a calcinha, eles rasgaram no sequestro. Joguei a camisola no chão e entrei na banheira, estava muito boa. A água quente para me limpar era tudo que eu precisava. Stefan pegou uma esponja e começou a esfregar minhas costas, depositando beijos e carícias, aquilo me deixou arrepiada.

- Stefan, o que está fazendo?

- Cuidando de você, amore mio.

- Não precisa fazer isso, eu posso me limpar sozinha.

- Não faz assim princesa, deixa eu cuidar de você, eu não suporto te ver machucada.

- Tudo bem...

Ele tirou meus cabelos do rosto e esfregou meu pescoço com a espuma do sabonete, depois desceu até meus seios, mas eu os tampei com as mãos.

- Gina.

- Não, Stefan. Não toque.

- Preciso te limpar, prometo não ser abusado.

- Só desta vez, por favor.

- Ok.

Suas mãos esfregaram a espuma em meus seios e depois desceram até minha barriga e coxas. Suas mãos de alguma forma não me deixavam com medo, elas estavam me deixando tranquila. Enquanto me esfregava, senti um formigamento entre minhas pernas e apertei minhas coxas.

- Tudo bem, princesa?

- Tem alguma de errada comigo, pode chamar um médico?

- Como assim? O que está sentindo, amor?

- Está formigando muito!

- Aonde?

- Entre minhas pernas, o que está acontecendo comigo Stefan?

𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂, 𝑺𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora