12- me desculpe

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Gina Pellegrine

Pelo que já vi deles, notei algumas coisas: Saulo e Damon eram os irmãos mais velhos que gostavam de mandar em tudo e todos, Victor era o rebelde e Stefan era o bonzinho. Depois que Saulo gritou comigo, eu me assustei e corri de volta para o quarto. Eu me encolhi na cama numa posição fetal e fiquei chorando sozinha em meus devaneios.

Enquanto chorava, senti um peso afundar na cama e uma mãos pousou na minha coxa, fazendo carinho. Eu sabia que era Saulo.

- Me desculpe, princesa.

- Se veio aqui para gritar comigo de novo ou me bater, pode sair por favor.

- Não vim brigar mais, eu só queria me desculpar. Eu não deveria ter gritado com você, se você quer tanto que o Stefan lhe faça companhia, tudo bem. Olha, eu só estou estressado, na verdade todos nós estamos.

- Por minha causa?

- É, princesa. Sabe o que mais está nos estressando? O fato de que você não quer ser nossa.

- Mas eu quero.

- Não, não quer, princesa. Não vou mentir pra você, acho que se um dia você for realmente nossa, você vai desejar nunca ter sido.

- Eu quero Saulo, mas vocês mataram meus pais. Como posso gostar de 4 homens ao mesmo tempo e que mataram meus pais na minha frente? Isso seria imoral da minha parte.

- Gina, é difícil de explicar o porquê de termos feito aquilo. Nós fizemos pensando em você, no que achamos que era melhor pra você.

- O melhor pra mim era ter matado eles na minha frente?

- Você vai entender quando crescer.

- Eu não sou mais uma criança. Tenho 18 anos, ontem foi meu aniversário e o pior de todos.

- Vou te compensar, princesa, eu prometo.

- Me compense agora então.

- Como?

- Ou me deixa ir embora ou seja um bom homem para mim, porque não vou suportar viver com vocês por muito tempo. Eu não mereço isso.

- Você merece ser feliz... com seus homens, ou seja, nós.

- Então não vai me recompensar. Eu sabia. Vá embora por favor.

- O almoço vai ser servido daqui a um tempo, desça e coma conosco, isso não é um pedido ok? É uma ordem.

- Claro, senhor Salazar. - eu disse com certo sarcasmo na voz, o que o irritou e o fez se mostrar agressivo novamente. Ele puxou meus cabelos e segurou meu pescoço, enquanto eu o escutava respirar em meu ouvido.

- Da próxima vez que zombar de mim, quem será punida será a sua boceta apertada e não você, querida.

- Está me machucando.

- Que pena, eu gostaria de te machucar de outras formas, meu amor, mas você insiste em não se entregar para nós.

- Nunca vou entregar minha castidade á vocês, pelo menos, não por livre e espontânea vontade.

- Claro que vai, anjo. Quando nós estivermos juntos na noite de núpcias, você será fodida por todos nós e não por um só, e sabe qual será o seu pecado? Gostar de ser consumida por quatro fodidos psicopatas obcecados por você, Gina.

- Eu nunca vou gostar de ser forçada por vocês, vou resistir enquanto eu puder.

- No início sim, mas depois você vai ver que sentir prazer é muito bom e vai implorar para nós te tocarmos. O prazer é como um vício, Gina, ele te consome aos poucos e no final você percebe que não consegue viver sem ele.

- Se me forçarem, terão meu desprezo para sempre.

- Eu sei que não é verdade ragazza, é apenas drama. Pelo menos não vamos ter forçar ainda, o momento não chegou, mas está chegando.

- Como assim?

- Te contaremos no jantar de hoje á noite. Será muito especial, quero que esteja linda como sempre.

- Não, por favor.

- Não foi um pedido. Foi uma ordem. Se arrume e esteja pronta ás 18h.

- Eu odeio vocês.

- Não me importa, você ainda é nossa.

Eu os odiava, mas ao mesmo tempo eu sentia algo por eles, um afeto, carinho, não sei, mas se era amor, me deixava totalmente em dúvida. Esse era o meu castigo: amor e ódio caminhando juntos.

𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂, 𝑺𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora