11- grosseiro

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Victor Salazar

Porra. Maldita hora em que ficamos obcecados por uma freirinha gostosa! Gina além de inocente, era teimosa e afrontosa, apesar de nunca ter demonstrado com os pais. Iríamos adorar botar aquela freirinha nas rédias. Estávamos na sala: eu estava vendo o jornal, Saulo e Damon estavam jogando sinuca e Stefan estava com Gina no quarto.

Fiquei preocupado do tanto que estavam demorando, ele sabia do nosso acordo em relação á ela e não podia descumprir. Esperamos durante uns minutos e ele logo desceu as escadas nervoso e vermelho. Ele se sentou no sofá e colocou as mãos no rosto.

- O que houve, irmão? Parece nervoso. - Damon perguntou concentrado em sua jogada.

- É a Gina.

- O que tem nossa deliciosa freirinha?

- Ela ficou excitada, comigo.

Cazzo! Gina excitada seria um milagre!

- Espera aí, está nos dizendo que nossa futura noiva, virgem, inocente e tímida ficou excitada com você? - eu perguntei.

- Sim! Eu juro!

- E ela sabia que estava excitada?

- Não, ela achou que precisava de um médico, então eu expliquei o que estava acontecendo com ela e disse que era normal.

- Então estamos conseguindo.

- Por mim, poderíamos adiantar a noite de núpcias. - eu disse sorrindo de satisfação.

- Não, Victor! É a lei da máfia e você sabe! Só podemos tomá-la como mulher depois de nos casarmos. Se desonrarmos o código, sabe que o Conselho vai querer nos punir.

- Stefan, não sei se você lembra, mas somos os filhos do Don da máfia, ou seja, somos os atuais capôs da Camorra e podemos passar por cima daquele Conselho de merda!

- Olha só, seu idiota, eu sei que somos os capôs da Camorra, mas não quer dizer que precisemos desobedecê-los a todo momento! Já foi decidido que iríamos violá-la depois do casamento e entregar os lençóis ao Conselho.

- Caralho, Stefan! Você sempre foi o mais chato daqui.

- Chega vocês dois. Stefan tem razão dessa vez, não podemos passar por cima do Conselho toda hora. Vamos esperar até o casamento, até lá talvez tenhamos conquistado nossa freirinha afrontosa.

- É, talvez.

- O único problema vai ser fazer com que a Gina se entregue ao prazer, se ela resistir, ela nunca vai se deixar sentir prazer.

- Então vamos ter que usar a força.

- Saulo, não!

- Não tem jeito, porra! Gina não vai se entregar de livre e espontânea vontade e nós queremos foder aquela garota, então vamos ter que dar um empurrãzinho.

- Vai forçá-la?

- Se for preciso, sim.

Enquanto discutíamos, ouvimos um barulho de passos pequenos pela escada e Gina apareceu na porta. Estava tão sexy com aquela camisola de renda rosa com um laço, que chegava a salivar de tanta gostosura numa garota só. Ela estava toda envergonhada, mordendo os lábios de nervoso.

- Quer alguma coisa, anjo? - Damon perguntou.

- Eu... eu...

- Você o quê, Gina?

- Eu estou com fome. Quero comer.

- Claro amore mio, vamos cozinhar alguma coisa pra você, vamos rapazes. - eu disse.

- Na verdade, eu queria que o Stefan fizesse isso.

- Por que ele?

- Victor, deixa ela. Claro princesa, eu vou cozinhar para você.

- Obrigada.

- Não. - Saulo disse com raiva.

- Não?

- Se quer comer, terá que aceitar todos nós, não só o Stefan.

- Mas...

- Mas nada! É isso ou morrer de fome! É o que você quer, Gina?

Ela se assustou e começou a tremer de medo, seu olhar era de choro sob Saulo, que estava irritado. Ela correu para o andar de cima novamente e Saulo bufou de raiva.

- Caralho! - ele deferiu um soco na parede.

- Olha o que você fez, seu imbecil!

- Saulo, por que é tão grosseiro com ela?

- Ela prefere o Stefan do que á nós!

- Talvez porque eu tenha sido o único que a tratou com carinho e não como um psicopata.

- Vai se desculpar. - Damon falou, o que me fez soltar uma gargalhada.

- Desculpar? A culpa foi dela!

- Saulo, vai logo. Uma vez não vai te matar. Se quer conquistar a confiança dela, comece assim. Nós esperamos você.

- Porra, tá bom! Inferno!

- Essa eu pago pra ver hahahaha!

𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂, 𝑺𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora