14- casamento?

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Damon Salazar

- Não estou entendendo.

- Gina, agora que você está finalmente conosco, está na hora de você saber algumas coisas, a verdade.

- Do que estão falando?

- Gina, nós não sequestramos você por diversão ou porquê somos psicopatas, nós sequestramos você, porque estamos completamente obcecados por você desde que nos conhecemos. - Saulo disse.

- Você sempre achou que nós nunca gostamos de você, mas nós te observávamos o tempo inteiro. Cada passo, cada ato, cada respiração, tudo em você importava para nós. - eu disse olhando nos olhos dela.

- Eu não estou conseguindo entender. Eu estou confusa! Vocês quatro...?

- Sim, nós quatro, meu anjo. - Victor disse com seu sorriso sarcástico.

- Isso é impossível, é doentio, é completamente errado e contra as leis de Deus! Estão apenas brincando comigo, querem me corromper.

- Anjo, só o fato de você gostar do nosso toque, já mostra que se entregou ao nosso prazer. Já admitiu que gosta de nós, por que não admite que sente vontade de ser fodida por nós quatro como se fôssemos lobos famintos por uma ninfa?

- Eu estou passando mal, preciso respirar!

- Se acalme, querida. Respire devagar. - Stefan disse segurando as costas dela.

- Saulo, conte logo á ela.

- Contar o quê? Tem mais?

- Muito mais, ragazza.

- Damon, por favor... - ela disse suplicando com seus olhos marejados.

- Quem irá contar?

- Eu! - Stefan disse.

- Não, eu conto. - Victor disse.

- Calem a boca, eu conto. - eu disse.

- Stefan, o que está acontecendo?

- Shhh, calma princesa, só escute.

- Gina, quando te vimos pela primeira vez, nós sentimos uma coisa por você, uma coisa estranha e desconhecida até então por nós. Nunca sentimos nada parecido por qualquer outra mulher, você foi a única que conseguiu hipnotizar nossas mentes e fazer com que ficássemos obcecados por você, mio angelo. Não conseguimos viver num mundo onde você não exista, você é nossa e sempre será nossa princesa. Por isso, nós queremos selar você como nossa mulher para sempre.

Os olhos dela mostravam medo e estavam marejados, a vontade dela era chorar e ela iria chorar quando se casasse com a gente, por raiva e ódio. Ela tinha que entender que era nossa e que precisava morrer conosco custe o que custar.

- Selar como?

- Case conosco, Gina. - Victor disse com seus braços cruzados sob a mesa. Ela imediatamente se assustou e deixou sua taça de suco cair no chão. O barulho do vidro se estilhaçando nem a assustou, mas a nós sim. Ela só continuou imóvel e tentando respirar.

- Casar com vocês?

- Sim, amor. Você irá casar com nós quatro e assim iremos selar você como nossa, você nunca mais irá ser de ninguém, irá ser apenas a nossa mulher.

- Não... nunca! Eu nunca vou me casar com vocês, seus monstros!

- Abaixe o tom, mocinha. Não me faça te bater aqui mesmo, você sabe do que sou capaz! - Saulo ameaçou.

- Saulo, calma. Ela está nervosa!

- Díos mio, no! Eu nunca irei me casar com vocês, eu odeio vocês, odeio sentir vocês, odeio as vozes de vocês, odeio tudo em vocês! Monstros malditos!

- Escute aqui, bambina: depois que nos casarmos, teremos um prazer imenso ao castigar você por toda essa birra de criancinha mimada, mas não será com um cinto ou com fome, será com nossos paus enterrados na sua boceta melada com a nossa porra, pedindo pra ser fodida por quatro monstros obcecados por você! - Victor disse enfurecido, agarrando o braço dela.

- Oh pobre Gina, sua boquinha também será castigada, mal posso esperar pra fazer você se engasgar com a minha porra na sua garganta. Você vai engolir tudo como uma boa putinha, não é meu anjo? - Saulo disse sussurrando em seu ouvido.

- Parem, por favor! Stefan, me ajude! - ela disse ao se jogar nos braços de Stefan. Aquilo nos enfurecia, o que ela tanto via nele para preferí-lo?

- Está tudo bem, Gina. Calma, eu sinto muito.

- Para com essa porra, Stefan! Todo momento você a protege, ela já é uma mulher e tem que aprender a se defender sozinha! Largue ela!

- Não ouse encostar nela, Saulo.

- Posa como um salvador, mas no fundo, você também irá destruí-la junto á nós. Ela vai odiar você também, imagina quando ela souber que você a deseja como mulher também?

- Saulo, você é meu irmão, mas se ousar tocar nela ou me ameaçar, saiba que eu irei revidar, seu figlio de puttana!

- Claro, querido irmão.

- Por que? - ela disse com sua voz serena em meio a toda gritaria.

- O quê?

- Por que estão fazendo isso comigo? Eu estou sufocada, eu me sinto presa. Por favor, não. Eu imploro á vocês, não façam isso.

- Não queremos Gina, nós queremos ser seus até a morte, assim como você será nossa até a morte. Você nasceu para ser o nosso anjo e nós nascemos para amaldiçoar cada pedaço da sua alma, meu amor. Aceite e aprenda a conviver com isso, queremos dar certo com você. - Saulo disse acariciando sua bochecha enquanto ela chorava nos braços de Stefan.

- Eu nunca vou poder amá-los sabendo que estão me machucando.

- Pode sim, depois do casamento tudo vai mudar e aí você vai nos enxergar como seus maridos.

- Prometa que vai ser uma boa menina, Gina. - Victor disse.

- Stefan...

- Não posso lhe ajudar agora Gina, não há o que fazer, já está decidido que você irá se casar conosco. Tente aceitar, tente se comportar pra que nós não tenhamos que te machucar de novo.

- Teria coragem de me machucar, Stefan?

- Se fosse necessário, sim meu amor. Mas eu não quero, então não me forçe a fazer isso. Aceite, por favor.

Ela olhou para Victor com um semblante enojado e se ajeitou na cadeira. Suas mãos imediatamente se afastaram de Stefan, como se recusassem seu toque. O olhar de decepção estava estampado em seu rosto com as palavras de Stefan. Ela estava muito magoada. Ela se levantou e ficou de costas para nós, foi quando ela disse as palavras que tanto queríamos ouvir e que a condenariam ao inferno do nosso lado.

- Eu prometo. - sua voz veio carregada de tristeza e angústia.

- Boa menina, eu sabia que uma hora você iria concordar. - Saulo disse com seu tom sarcástico.

- Mas tenho condições.

- Como assim?

- Eu irei me casar com vocês, prometo ser uma boa menina, mas somente com um acordo. Estão interessados?

- Sim. - nós dissemos em uníssono.



𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂, 𝑺𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora