Capítulo 21 - Missão

224 23 38
                                    

Quarta-feira, 24 de Abril, 2024

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quarta-feira, 24 de Abril, 2024

— Porque está acordado?

Coloquei meu molho de chaves no aparador ao lado da porta, tirando o meu salto e indo até o Gavi, que estava sentando no sofá, dando um beijo em sua testa.

— Estava te esperando.

— São duas e quarenta da manhã, niñito. — Ri, sentando ao seu lado. — Falei que ia voltar tarde e que não deveriam me esperar.

Hoje foi um dia extremamente corrido. As terças geralmente são as mais tranquilas pra mim, já que eu atendo no CT e na clínica, não indo para a empresa. De terça são os dias que eu nunca vejo nada da empresa, as vezes faço isso com as quintas também.

Porém, hoje foi uma terça-feira anormal. Tenho passado as noites com a Mia e o Pedri os ajudando com os gêmeos, e geralmente, revezo com o Brad. Hoje seria o dia dele passar a noite com eles, mas o Alex estava tendo dificuldades pra dormir e eu optei por ficar lá até que ele estivesse dormido.

Alice, Arthur e Luna estavam sobre a responsabilidade da Manu e do Gavi. Quando percebi que o Alex demoraria anos para dormir, liguei dizendo que eles poderiam jantar sem mim e o Brad, que pelo menos eu, iria demorar muito pra chegar em casa.

Nessa altura da madrugada, Gavi deveria estar dormindo. Tudo bem que amanhã a fisio dele não é cedo, mas mesmo assim, ele deveria estar dormindo.

— Estou sem sono. — Ele apoiou a cabeça no sofá. — Tudo bem com os gêmeos?

— Alex não queria dormir de jeito nenhum. Foi difícil faze-lo dormir. — Ele assentiu. — E aqui? Com as crianças?

— Todas na cama as nove horas. Quase levamos um baile do Arthur, mas falei que meu joelho ia começar a doer se ele não fosse deitar e eu tivesse que ficar correndo atrás dele... Aí ele resolveu ir dormir. — Sorriu.

— Gavi! Não acredito que fez isso com o meu filho.

— Com todo respeito, Maya, mas aquele menino tem uma bateria infinita. Até o Olls estava ficando cansado de o ver correndo pela casa toda. Qualquer dia o pobre do cachorro vai ficar preso no elevador.

Não podia discordar... O elevador que era pra facilitar a vida do Gavi com o seu joelho ruim, virou um parque de diversões pro Arthur.

Meu celular vibrou no meu bolso e eu o peguei, vendo que era uma mensagem do Matteo perguntando que horas deveríamos estar no CT amanhã cedo. Em relação ao Matteo, nem me surpreendo mais com o fato dele trocar o dia pela noite... No caso, não é nem uma troca, porque de dia ele trabalha e a noite não dorme.

Enfim...

— Muitas reuniões amanhã? — Gavi perguntou.

— O dia inteiro no CT praticamente. — Suspirei. — Espero estar de volta pro jantar.

cuentos || maya azevedo m.sOnde histórias criam vida. Descubra agora