05 - Gêmeos Volturi

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"Eles realmente eram assustadores, Alec e Jane davam medo e eram impiedosos, mas sabendo de suas histórias quando eram humanos, eu não os culpava por serem assim."

2006
Volterra, Itália

Paris, França

Encarei o enorme jardim do castelo enquanto pensava em meu irmão. Fazia uma década desde a última vez que nos vimos.

Depois que o mesmo se casou e começou a ter seu próprio clã, com vampiros adolescentes que eram como filhos para o mesmo, eu me afastei um pouco de meu irmão, não queria estragar sua paz e felicidade.

Ele me mandava cartas sempre, e eu sempre respondia as mesmas, havia prometido uma visita ao mesmo em breve.

Mas eu me recusava a vê-lo com os olhos vermelhos. Carlisle sabia que eu me alimentava de sangue humano as vezes, mas eu não queria dar esse desgosto a ele lhe mostrando meus olhos.

Por isso eu havia voltado a dieta animal, estava esperando meus olhos voltarem para o dourado para ir o visitar em Forks, ou Alaska, já que ele e sua esposa, Esme, estavam com os Denali agora.

— No que tanto pensa, criança? – Virei-me encarando Marcus, Felix e Demetri o escoltavam. Contive a vontade de revirar os olhos ao ver o rastreador ali.

Santiago e Afton costumavam escoltar Caius pelo castelo, Renata, Jane e Alec escoltavam Aro algumas vezes. E aqueles dois, com Chelsea as vezes, escoltavam Marcus.

— Meu irmão. – Eu disse e Marcus sorriu, um sorriso pequeno em meio aos seus olhos vermelhos tristes. Ele se aproximou e colocou a mão em meu ombro.

— A ligação entre vocês é realmente magnífica. – Ele disse, com sua voz cansada e baixa. — Mesmo estando longe um do outro, nada mudou. – Eu sorri com sua fala.

— Carlisle e eu sempre fomos assim, desde criança. – Dei de ombros, Marcus era o único dos mestres que eu conversava abertamente sobre tudo.

Aro simplesmente lia minha mente e Caius, bem, eu preferia manter distância dele.

Ficamos em silêncio enquanto o mesmo permanecia ao meu lado. Os outros dois estavam mais atrás, quietos e observando tudo.

— Posso lhe perguntar algo, minha querida? – Assenti encarando o mesmo. Marcus sorriu. — Porque ainda não se casou? – Se eu pudesse corar e me engasgar, eu provavelmente teria feito essas duas coisas. — Perdoe-me se lhe ofendi, não foi minha intenção. – Eu assenti, sabia disso, Marcus jamais falaria algo para me ofender.

   Fiquei em silêncio enquanto lhe encarava, particularmente eu não sabia o que responder.

   Já havia recebido propostas de casamento mais de duas vezes, mas sempre dava a mesma resposta, um belo 'não, mas obrigada pelo bom gosto.'

   Meu olhar se encontrou com o de Demetri e me recordei da primeira vez que ele matou um dos vampiros que havia me pedido em casamento.

   O vampiro simplesmente desapareceu horas depois de me pedir e ninguém sabia nada sobre, mas Demetri tinha aquele ar de quem sabia e estava bem orgulhoso de si. Eu soube na hora o que havia acontecido.

𝐋𝐢𝐟𝐞 𝐀𝐬 𝐀 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 | 𝐃𝐞𝐦𝐞𝐭𝐫𝐢 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora