"O cheiro doce era inebriante, o sabor era incrível e cativante. Uma pena não ter durado mais do que cinco minutos."
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1855
Algum lugar na França
Volterra, ItáliaTentei novamente me soltar dos braços de Demetri, eu precisava ir até o sangue.
Eu estava fugindo daquele idiota quando o vento trouxe aquele cheiro delicioso, era um cheiro tão bom que me deixou inebriada.
Mas então Demetri me atacou e em seguida me mordeu, aquilo havia doído tanto, era como o inferno queimando.
E logo em seguida o cheiro do sangue voltou, eu não me importava com mais nada a não ser aquele sangue que parecia me chamar.
Eu queria sair dali e saborear aquilo.
— Escute Amália. – Demetri chamou-me e segurou meu rosto fazendo o encarar. — Entendo que queira ir atrás do sangue, mas se for, irá se expor demais aos humanos.
Rosnei, eu não iria me expor a nada, só iria saborear aquele delicioso sangue.
— Eu mesmo ajudo você a encontrá-lo depois. – Lhe encarei confusa. — Mostre-me de quem é o sangue e eu lhe ajudo a procurar depois.
Eu sabia o quão arriscado seria eu aparecer entre os humanos, eu iria começar a brilhar visto que o sol estava forte e Demetri e eu já estávamos brilhando ali em cima.
Assenti concordando.
— Vai me ajudar mesmo? – Eu até havia me esquecido da mordida que ele havia me dado ou do porque estávamos ali, eu apenas queria provar aquele doce sangue.
Quando Demetri assentiu me dando sua palavra eu lhe empurrei de cima de mim e engatinhei até a beirada do terraço que estávamos.
O rastreador parou ao meu lado e eu comecei a sentir o cheiro.
Apontei na direção de um cara com aparência de trinta anos e cabelos escuros.
Ele estava dentro de uma cafeteria, bem, era o que dizia na fachada do local.
— Se ele sair, posso rastreia-lo. – Disse o general e eu assenti.
Não seria fácil ter que esperar tanto tempo.
Droga de sol.
Eu sentia o veneno se acumulando em minha boca, eu queria tanto provar aquele sangue.
Escutei a porta do local sendo aberta e o cheiro ficar mais forte. Encarei o local e vi que ele havia saído.
O dono do sangue com cheiro bom.
Ele andou até um pequeno beco que havia ao lado para jogar o lixo.
A rua estava vazia, ninguém veria nada.
Encarei Demetri notando que ele estava aéreo a tudo. Ótimo.
Pulei para o telhado da cafeteria e logo estava no beco com o homem.
— Amália! – Demetri me chamou mas eu o ignorei. Eu não ia esperar até o sol baixar.
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𝐋𝐢𝐟𝐞 𝐀𝐬 𝐀 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 | 𝐃𝐞𝐦𝐞𝐭𝐫𝐢 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢
VampireAmália Cullen só queria viver em paz dentro da enorme fortaleza dos Volturi. Já Demetri Volturi, queria acabar com a paz de Amália, queria lhe atormentar e fazer a mesma sucumbir aos desejos do vampirismo. Capa feita pela: @httpslivia Demetri V...