36 - Irina

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"Eu queria matar Irina por fazer aquilo, por acusar a família do meu irmão daquilo. Achei que ela e os Denali fizessem parte da nossa família."

2006
Volterra, Itália

    Desviei do soco de Demetri e lhe dei um chutei nas costas no processo.

    Estávamos nessa atmosfera amigável a mais de quatro horas.

    Muitos vampiros adentraram o local e apostavam para ver quem de nós ganharia.

    A maiora apostava em mim, é claro.

   — Você está ficando cansado, amor? – Questionei enquanto ria, Demetri estava com a mão no local que eu havia lhe chutado, talvez eu tenha acertado muito forte.

   Ele avançou na minha direção me dando uma rasteira e logo me empurrou, meu corpo colidiu com uma das paredes e ouvi alguns vampiros ofegarem.

   Eles achavam que agora seria o fim de Demetri.

   — Eu acho que você quem está cansada, pequeno demônio. – Ele disse divertido, mas era possível notar uma certa preocupação em sua voz.

   Levantei-me com fogo em minhas mãos e ouvi muitos apostando valores mais altos em mim.

   Demetri ergueu a sobrancelha em minha direção, um olhar desafiador e divertido.

   Ele realmente adorava ser queimado por mim.

   Corri em sua direção e pulei dando um mortal no ar enquanto segurava sua cabeça e deixava o fogo se espalhar sobre todo o seu corpo.

   Não o machucariam, eram chamas superfíciais.

   — Você perdeu, marido. – Eu disse e movi as mãos fazendo as chamas sumirem.

   Virei-me em sua direção e sorri irônica.

   — Achei que lutaríamos sem dons, esposa. – Disse ele se levantando.

   — Não decretamos isso, amor. – Brinquei com uma chama entre os dedos e ouvi alguns vampiros comemorarem.

   — Amália sempre ganha. – Alec disse rindo, ele havia apostado em mim.

   — Demetri venceria ela se não fosse pelo dom. – Felix bufou irritado.

   — Você venceria? – Questionei me aproximando de meu marido.

   — Provavelmente. – Ele respondeu, suas mãos indo em direção a minha cintura. — Mas eu deixaria você ganhar, amor.

   — Ele vai morrer agora. – Escutei a voz de Santiago.

   Chelsea sorriu negando.

   — Eu acho que não. – Ela disse.

   Todos encararam a mesma confusos, com exceção de Alec e Renata.

   Que se dane o que eles irão pensar.

   Passei os braços ao redor do pescoço de meu marido e estalei a língua.

𝐋𝐢𝐟𝐞 𝐀𝐬 𝐀 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 | 𝐃𝐞𝐦𝐞𝐭𝐫𝐢 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora